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Narratividade em Seyla Benhabib: uma concepção feminista de self e agência

Texto completo
Autor(es):
Jéssica Omena Valmórbida
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Ricardo Ribeiro Terra; Virginia Helena Ferreira da Costa; Ingrid Cyfer
Orientador: Ricardo Ribeiro Terra
Resumo

O objetivo desta tese é mostrar como o modelo narrativo de constituição do self, tal como formulado por Seyla Benhabib, é profícuo para responder a reivindicação feminista de situacionalidade do self, sem minar a possibilidade de agência. A mudança de uma concepção de um self abstrato para um self situado e formado intersubjetivamente requer uma mudança na noção de agência. Em Benhabib, a agência não é compreendida como uma escolha autônoma e individual, mas como a capacidade do self de se distanciar criticamente de seu contexto, articular novas combinações a partir dos códigos disponíveis e construir uma narrativa única. A narratividade viabiliza um modelo de agência sem perder de vista a situcionalidade e heteronomia do self. Defendo que, ao resguardar a capacidade de resistência de um self situado e heterônomo, Benhabib amplia a agência ao torná-la possível em contextos nos quais ainda há subjugação de gênero. Para tanto, analiso o problema da agência na teoria feminista a partir dos diálogos que Seyla Benhabib estabeleceu com as questões do seu próprio tempo, no final dos anos 1980 e início da década de 1990 (AU)

Processo FAPESP: 18/16409-9 - Narratividade e subjetivação em Seyla Benhabib
Beneficiário:Jéssica Omena Valmorbida
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado