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Efeitos de estressores e do cortisol na memória em peixes

Texto completo
Autor(es):
Rodrigo Egydio Barreto
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Botucatu. 2014-06-11. , gráficos, tabelas.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Gilson Luiz Volpato
Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia
Indexada em: Banco de Dados Bibliográficos Athena
Localização: Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia e Instituto de Biociências. Biblioteca do Campus de Botucatu; T 5420
Resumo

Esta tese versa sobre relações entre memória e estresse. Assim, inicialmente apresentamos alguns conceitos dessas duas áreas que permeiam os estudos apresentados neste trabalho. O estresse é um fenômeno que tem sido amplamente estudado, tanto por razões teóricas quanto pelas suas implicações em atividades zootécnicas de interesse econômico. O estresse é conceituado como um estado do organismo frente situações de ameaça da perda da homeostase causada por algum fator (o estressor). Esse estado implica num conjunto relativamente padronizado de respostas bioquímicas, fisiológicas e comportamentais. Pickering (1981) apresenta o quadro geral de estresse em peixes. Segundo ele, o estressor provoca estimulação no sistema nervoso autônomo simpático que libera das células cromafins da interrenal catecolaminas para o sangue; estimula também o eixo HPI (hipotálamo-pituitária-interrenal), que libera corticosteróides para a circulação. Dessas respostas primárias são induzidas respostas secundárias que podem mobilizar energia que é então usada para o organismo se ajustar à ameaça imposta pelo estressor. Se esses mecanismos de resposta persistem respostas terciárias ocorrem, como imunossupressão, redução ou inibição do crescimento e funções reprodutivas. Temporalmente, as respostas primárias e secundárias podem ocorrer em segundos, ou algumas horas ou dias; as terciárias geralmente demoram alguns dias para que sejam percebidas. Segundo Moberg (2000), o estado de estresse é aquele em que o organismo usa de suas reservas para enfrentar a situação de ameaça (estressor), e o estado de distresse ocorre quando essas reservas são levadas a limites extremos e o uso de energia e vias metabólicas implica necessariamente na supressão, total ou parcial... (AU)

Processo FAPESP: 00/00070-9 - Estressor social facilita estresse na tilápia-do-Nilo?
Beneficiário:Rodrigo Egydio Barreto
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado