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Uso de acitretina para prevenção e tratamento de câncer de pele em transplantados renais: avaliação clínica, histológica e imuno-histoquímica

Texto completo
Autor(es):
Renata Valente Carneiro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo. , gráficos, ilustrações, tabelas.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina (FM/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Mirian Nacagami Sotto; Alberto Jose da Silva Duarte; Luiz Estevam Ianhez
Orientador: Mirian Nacagami Sotto
Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
Indexada em: Banco de Dados Bibliográficos da USP-DEDALUS; Biblioteca Digital de Teses e Dissertações - USP
Localização: Universidade de São Paulo. Biblioteca Central da Faculdade de Medicina; FM/W4.DB8 FM-USP FM-1; C29uso
Resumo

Os doentes transplantados renais têm alto risco para desenvolver queratoses actínicas e câncer de pele. Para verificar o efeito quimioprofilático da acitretina estudamos a evolução de 13 doentes transplantados renais com queratoses actínicas múltiplas e história de carcinomas cutâneos submetidos a tratamento por 12 meses (20mg/dia). Fez-se a avaliação clínica e laboratorial regularmente em todo o período do estudo. Realizou-se exame histopatológico, demonstração imuno-histoquímica de sub-populações de linfócitos T (CD4, CD8), células natural killer e células de Langerhans, sua quantificação e comparação em biopsias de pele, sem lesão, de área exposta e protegida do sol antes, após seis e 12 meses de tratamento. Observou-se melhora das lesões cutâneas e ausência de aparecimento de novos tumores em 12 dos 13 pacientes. Não ocorreram alterações laboratoriais relacionadas a função renal, hepatotoxicicidade e hiperlipidemia. Não houve diferenças significativas histopatológicas e da população de linfócitos T e células natural killer da pele exposta e protegida do sol com o tratamento. Verificou-se aumento numérico de células de Langerhans epidérmicas aos 12 meses quando comparado aos da pele antes e após seis meses de tratamento (p = 0,002 e p = 0,003). Em nossa casuística o uso de acitretina em doses baixas foi útil para melhorar o aspecto cutâneo e prevenir lesões cutâneas pré-cancerosas e carcinomas. O aumento das células de Langerhans epidérmicas estaria relacionado ao efeito imunomodular da acitretina. (AU)

Processo FAPESP: 00/02267-4 - Uso de retinoides para prevencao e tratamento de cancer de pele em tranplantados renais - avaliacao clinica, histologica e imuno-histoquimica.
Beneficiário:Renata Valente Carneiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado