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A compulsão a linguagem na psicanalise: teoria lacaniana e psicanalise pragmatica

Autor(es):
João José Rodrigues Lima de Almeida
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Osmyr Faria Gabbi Junior; Franklin Leopoldo e Silva; Oswaldo Giacoia Junior; Zeljko Loparic
Orientador: Osmyr Faria Gabbi Junior
Área do conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia
Indexada em: Base Acervus-UNICAMP; Biblioteca Digital da UNICAMP
Indivíduo como tema: Lacan, Jacques-Marie Émile, 1901-1981; Freud, Sigmund, 1856-1939; Wittgenstein, Ludwig Josef Johann, 1889-1951; Costa, Jurandir Freire; Cavell, Márcia
Localização: Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca Central Cesar Lattes; T/UNICAMP; AL64c; Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Biblioteca Prof. Dr. Octavio Ianni; T/UNICAMP; AL64c
Resumo

Esta tese é uma exposição crítica de elos conceituais manifestos pela teoria de Lacan e pela psicanálise pragmática, esta última circunscrita aos trabalhos de Marcia Cavell e de Jurandir Freire Costa. Sem descuidar a investigação exegética, pretende-se aqui apresentar uma visão panorâmica das composições conceituais e dos sentidos que adquirem as palavras no conjunto de cada prática teórica. Pelo fato de que recorrem a certas concepções de linguagem como forma de resolução de problemas metaffsicos e clínicos herdados da teoria de Freud, denomino os dois tipos de teoria como "psicanálises lingüísticas". Seu comportamento, no entanto, é tratado como compulsivo, uma vez que a prática teórica obedece cegamente a um conjunto de técnicas e procedimentos incorporados à ação de sanear a teoria de impurezas conceituais. Cada uma das psicanálises lingüísticas adotou a sua própria concepção de linguagem. Lacan, como alternativa à concepção referencialista da linguagem pressuposta por Freud, utilizou uma concepção idealista, e a psicanálise pragmática, uma concepção comportamental, para atender a seus respectivos fins. O trabalho consiste em questionar a substancialização da linguagem, no caso de Lacan, e o desvio mentalista e mecanicista, no caso da psicanálise pragmática. Aparentemente nada indica que a clínica necessitasse de tais supostos, nem que estas teorias não houvessem introduzido novos problemas metafísicos (AU)

Processo FAPESP: 00/02324-8 - Linguagem e psicanálise: perspectiva estruturalista e abordagens pragmáticas
Beneficiário:João José Rodrigues Lima de Almeida
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado