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Correção e tratamento de erros e seus possíveis efeitos na produção oral no processo de aprendizagem/aquisição da língua estrangeira em classes de adolescentes

Autor(es):
Cardoso, Simone Afini
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São José do Rio Preto. [2002]. 235 f.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas
Data de defesa:
Membros da banca:
Abrahão, Maria Helena Vieira; Benedetti, Ana Mariza; Scaramucci, Matilde Virgínia Ricardi
Orientador: Abrahão, Maria Helena Vieira
Área do conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Linguística
Indexada em: Banco de Dados Bibliográficos Athena
Localização: Universidade Estadual Paulista. Campus de São José do Rio Preto. Biblioteca do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas; t41; C268c
Resumo

Esta pesquisa, de natureza etnográfica, analisa como ocorrem a correção e o tratamento de erros, como reagem os alunos ao serem corrigidos e aos erros cometidos pelos colegas em atividades de produção oral, e que efeitos têm a correção e o tratamento de erros no desenvolvimento da oralidade no processo de aprendizagem/aquisição da língua-alvo, em três contextos diferentes de ensino de inglês como língua estrangeira, a saber: uma classe de um curso livre de idiomas, uma sexta série do ensino fundamental da rede pública e uma sexta série do ensino fundamental da rede particular de ensino. Na coleta e análise de dados, foram utilizadas gravações em áudio e vídeo, questionários e entrevistas com professores e alunos. Os resultados mostraram pouca tolerância frente ao erro por parte da professora e predominância da correção imediata no primeiro contexto, enquanto que nos segundo e terceiro contextos, percebeu-se maior tolerância e incentivo à auto-correção. Os três professores apresentaram uma visão estruturalista de linguagem e uma concepção de aprendizagem behaviorista, sendo as aulas, em todos os contextos, observou-se, por parte dos alunos, constrangimento e sentimento de fracasso em relação à correção, apesar de que no primeiro contexto, os alunos possuíam uma visão positiva do erro. Em relação aos efeitos da correção, a mesma mostrou-se eficaz e funcionou como andaime quando era dada ao aluno a chance de auto-corrigir-se. (AU)