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Detecção de mutações em pacientes deficientes do fator VII

Texto completo
Autor(es):
Dalva Nery Rodrigues
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Joyce Maria Annichino Bizzacchi; Maria Lourdes Barjas Castro; Elbio Antonio D'amico
Orientador: Joyce Maria Annichino Bizzacchi
Resumo

O fator VII humano é uma glicoproteína dependente da vitamina K que tem a função de iniciar a coagulação sanguínea, ao formar um complexo com o fator tissular. O gene do fator VII está localizado no cromossomo 13q34, é composto por 9 exons e 8 introns, e possui 12,8 kb. A deficiência do fator VII é transmitida por herança autossômica recessiva, e os aspectos clfnicos são muito variáveis, nem sempre havendo uma correlação entre a atividade do fator VII e a tendência hemorrágica. Apenas um estudo, em 705 doadores de sangue de origem inglesa, determinou que a prevalência da deficiência de fator VII foi de 2,1%. A origem étnica da população brasileira é muito diferente, sendo altamente heterogênea e composta de imigrantes da Europa, África, Ásia e indígenas. Neste estudo a prevalência da deficiência de fator VII em 267 pacientes brasileiros acompanhados no Ambulatório de Hemostasia do Hemocentro-Unicamp, por alteração laboratorial do tempo de protrombina, ou quadro clínico hemorrágico foi de 3,7%. A análise das mutações no gene do F7 em seis pacientes não relacionados, permitiram a identificação de um defeito genético em todos os pacientes, incluindo uma nova mutação de ponto. O rastreamento das alterações moleculares foi realizado pelos métodos de SSCP e CSGE, que se mostraram complementares. O método de SSCP evidenciou um padrão anormal em dois pacientes não relacionados, referente a mutação G10828A no exon 8, levando a substituição R304Q. O CSGE revelou quatro padrões anormais referentes a três mutações no exon 8 (G10846T que corresponde a C310F; G10828A que corresponde a R304Q; e G10909A que corresponde a G331D) e uma mutação no exon 6 (G8926T que corresponde a 11405), esta a única ainda não descrita anteriormente. A atividade plasmática do fator VII varia significativamente inter e intraindividualmente. Essas variações podem ser decorrentes de fatores adquiridos e genéticos. Assim determinamos cinco polimorfismos no gene do fator VII (5'F7, IV57, R353Q, -401GIT e --402G/A), mas apesar do pequeno número de pacientes analisados, não se detectou nenhuma relação entre os genõtipos e a atividade do fator VII (AU)

Processo FAPESP: 97/00216-9 - Detecção de mutações em pacientes deficientes de fator VII
Beneficiário:Dalva Nery Rodrigues
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado