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O mito modernista

Texto completo
Autor(es):
Daniel Barbosa Andrade de Faria
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Stella Martins Bresciani; Elisabeth Cancelli; Francisco Foot Hardman; Izabel Andrade Marson; Vavy Pacheco Borges
Orientador: Maria Stella Martins Bresciani
Resumo

Em 1921, Mário de Andrade e Menotti DelHcchia participaram de uma polêmica sobre a necessidade de renovação da literatura brasileira. Renovação que também dizia respeito a um anseio por uma redefinição da civilização brasileira como um todo. Naqueles anos, os dois intelectuais recorreram a dois dispositivos retóricos no intuito de defenderem suas posições: a imagem de que eles eram heróis sacrificiais, vítimas expiatórias, e a idéia de que seu auditório eram as multidões. Durante a década de 1920, estes argumentos foram desenvolvidos por Mário e Menotti, em sentidos diversos, alcançando uma nova configuração com a idéia de revolução. Já na década de 1930, quando ocuparam cargos de direção política, os dois autores prosseguiram pensando em termos de multidões e sacrifício. O que finalmente confluiu para a configuração do mito modernista. (AU)

Processo FAPESP: 01/03376-4 - Estética e política em três modernistas brasileiros
Beneficiário:Daniel Barbosa Andrade de Faria
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado