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Análise da interação entre citros e alternaria alternata patótipo tangerina

Texto completo
Autor(es):
Rodrigo Makowiecky Stuart
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Marcos Antonio Machado; Celso Eduardo Benedetti; Alessandra Alves de Souza; Juliana Freitas Astúa; Carlos Alberto Labate
Orientador: Marcos Antonio Machado; Marines Bastianel
Resumo

O patótipo tangerina do fungo Alternaria alternata produz a toxina hospedeiro específica ACT que afeta tangerinas e seus híbridos e causa a doença conhecida como mancha marrom de alternaria (MMA). A toxina ACT causa necrose em plantas susceptíveis, afetando ramos, folhas novas e frutos. Os sintomas incluem pontos marrons a negros circundados por um halo amarelado. Laranjas doces eram consideradas resistentes à doença uma vez que MMA nunca havia sido descrita no campo. Foi demonstrado que uma linhagem do fungo A. alternata produtor de toxina ACT é capaz de penetrar e colonizar de forma assintomática folhas de laranja 'Pera' sem perder a capacidade de causar necrose em genótipos susceptíveis. Microscopia óptica, inoculação e isolamento de A. alternata em plantas de laranja doce seguida pela inoculação cruzada em folhas susceptíveis de tangor 'Murcott', em adição a detecção por PCR do fungo em folhas assintomáticas de laranja doce no campo confirmam que laranja 'Pera' atua como hospedeiro assintomático do patógeno. A análise de genes (RT-qPCR) e proteínas (2DE) expressas durante a infecção com o fungo demonstrou que diferentes vias de sinalização foram ativadas em plantas de citros em resposta a A. alternata. Durante a resistência plantas responderam ativando as vias de sinalização mediadas por etileno e ácido jasmônico, as quais estão tipicamente envolvidas na defesa de plantas contra microrganismos necrotróficos. Aparentemente a produção de etileno também é requerida durante a susceptibilidade. Genes envolvidos na síntese de etileno aparecem induzidos durante a infecção e desenvolvimento de sintomas. Durante a infecção assintomática as plantas cítricas ativaram genes e proteínas associadas à síntese de fenilpropanóides, indicando o possível papel destes em plantas de laranja (AU)

Processo FAPESP: 07/00931-3 - Citrus spp. x alternaria f.sp.citri tangerine: analise da interacao planta patogeno.
Beneficiário:Rodrigo Makowiecky Stuart
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado