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Avaliação in vitro do tiossulfato de sódio, em diferentes concentrações e tempos de aplicação, na resistência de união à dentina intracoronária tratada com hipoclorito de sódio

Texto completo
Autor(es):
Ana Carolina Pimentel Corrêa
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Caio Cezar Randi Ferraz; Luciano Tavares Angelo Cintra; José Flávio Affonso de Almeida
Orientador: Caio Cezar Randi Ferraz
Resumo

A resistência de união de sistemas adesivos à dentina é comprometida quando esta é tratada com hipoclorito de sódio (NaOCl). Soluções antioxidantes têm sido propostas a fim de restabelecer os valores de adesão. Embora vários estudos tenham avaliado a eficiência do ascorbato de sódio, outras substâncias devem ser pesquisadas. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do tiossulfato de sódio (Na2S2O3), em diferentes tempos e concentrações, no restabelecimento da resistência de união à dentina tratada com NaOCl. Coroas de dentes bovinos foram cortadas de forma a expor a dentina da câmara pulpar. As superfícies dentinárias foram tratadas como se segue: grupo 1- cloreto de sódio a 0,9% durante 30 min.; grupo 2: NaOCl a 5,25% durante 30 min., EDTA a 17% durante 3 minutos e mais NaOCl a 5,25% durante 1 min.; nos grupos 3, 4, 5, 6, 7 e 8 foi realizado o mesmo protocolo do grupo 2, porém seguido da aplicação de Na2S2O3 a 0,5% por 1 min. (grupo 3), 5 min. (grupo 4) e 10 min. (grupo 5) e de Na2S2O3 a 5% por 1 min. (grupo 6), 5 min. (grupo 7) e 10 min. (grupo 8); grupo 9- imersão em cloreto de sódio a 0,9% por 10 min., após o mesmo tratamento realizado no grupo 2. Depois disso, o sistema adesivo Scotchbond Multipurpose foi aplicado na dentina da câmara pulpar, seguido da resina composta Z250. Após armazenamento em 100% de umidade por 24 horas a 37 ºC, 25 palitos foram obtidos a partir das amostras de cada grupo e submetidos ao ensaio de microtração. Os dados convertidos em MPa foram analisados por ANOVA e teste de Fisher (p <0,05). Os grupos 2 e 9 apresentaram resistência de união significativamente mais baixa do que a do controle (grupo 1). Não houve diferença estatisticamente significativa entre a aplicação da solução de Na2S2O3 a 0,5% ou 5%, durante 5 ou 10 min., para aumentar a resistência de união à dentina comprometida pelo tratamento com NaOCl (p> 0,05). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos 1 e 8 (p = 0,944), mas ambos são estatisticamente diferentes dos grupos 2, 3 e 9. Todos os grupos estudados apresentaram dois ou mais padrões de fratura, sendo que o predominante foi o coesivo em camada híbrida. Observou-se que os grupos que apresentaram maior resistência de união (Grupos 1 e 8) foram os que apresentaram o maior percentual de fraturas do tipo coesiva em resina ou dentina. Pode-se concluir que o NaOCl reduziu significativamente a resistência de união à dentina da câmara pulpar. O restabelecimento da resistência de união à dentina comprometida pelo tratamento com NaOCl não dependeu da concentração do Na2S2O3, quando este foi usado por 5 ou 10 min. Depois de aplicar por 1min, o Na2S2O3 a 5% é capaz de restaurar a resistência de união à dentina tratada com NaOCl (AU)

Processo FAPESP: 11/05302-0 - Avaliação in vitro da influência da utilização do tiossulfato de sódio como agente antioxidante na resistência de união à dentina intracoronária tratada com hipoclorito de sódio
Beneficiário:Ana Carolina Pimentel Corrêa
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado