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Identificação de variaveis familiares em grupos de pais de crianças com epilepsia

Texto completo
Autor(es):
Paula Teixeira Fernandes
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Elisabete Abib Pedroso de Souza; Marilia Martins Vizzotto; Marilisa Mantovani Guerreiro
Orientador: Elisabete Abib Pedroso de Souza
Resumo

A epilepsia é uma condição neurológica muito comum na infância, cujo diagnóstico revela uma alta incidência de desajustamento familiar que compromete a qualidade de vida do paciente e sua família. Esta pesquisa teve como objetivo verificar a eficáciado grupo de apoio,na identificação e esclarecimento de variáveis familiares ligadas à epilepsia. Foram aplicados protocolos pré-testes em pais de 21 crianças com epilepsia benigna da infancia- diagnóstico recente, de 5 a 15 anos de idade, que participaram dos grupos no setor de Psicologia/Epilepsia do HC/Unicamp. Seguiu-se apresentação de um vídeo educativo e consequente discussão sobre a epilepsia e aspectos relacionados. Logo após, houve a aplicação do protocolo pós-teste 1 para verificar as mudanças ocorridas nos pais no que se refere a comportamentos e crenças. Após seis meses, houve a aplicação do pós-teste 2 para avaliar a persistência das mudanças ocorridas. As crenças que mais apareceram neste estudo foram: medo da criança engolir a língua durante a crise (76,19%), medo de apresentar uma doença mental futuramente (66,67%). Frente a primeira crise, apareceram sentimentos de medo, confusão e tristeza. Na relação com o filho, 76,19% dos pais protegem constantemente e 90,48% vivem na expectativa de uma nova crise. Em relação ao pós-teste 1, todos os pais acreditam que as informações oferecidas modificaram as crenças que possuíam. No pós-teste 2, 80,95% dos pais não relataram grandes dúvidas sobre a epilepsia. A maioria dos pais (90,48%) considera a relação com seus filhos melhor do que antes, sendo que 85,71% mudaram sua maneira de se comportar em relação aos mesmos. A desmistificação de crenças e preconceitos, através de informações adequadas sobre a doença, fomecidas nos grupos de apoio influencia positivamente a família, prevenindo alterações de comportamentos e garantindo cuidados mais efetivos no atendimento à criança com epilepsia (AU)

Processo FAPESP: 99/11343-7 - Identificação de variáveis familiares em grupos de pais de crianças portadoras de epilepsia
Beneficiário:Paula Teixeira Fernandes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado