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Avaliação in vitro da resistência à fratura de raízes dentais fragilizadas reabilitadas com núcleos de preenchimento associados a pinos de fibra de vidro

Texto completo
Autor(es):
Érika Manuela Asteria Clavijo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Caio Cezar Randi Ferraz; José Flávio Affonso de Almeida; José Maurício dos Santos Nunes Reis
Orientador: Caio Cezar Randi Ferraz
Resumo

Este trabalho avaliou in vitro a resistência à fratura de raízes de incisivos bovinos com 3 espessuras de dentina, nas quais, foram cimentados pinos de fibra de vidro com e sem reembasamento com resina composta. 180 raízes bovinas foram padronizadas em 14 mm. Os espécimes foram divididos em 3 grupos de acordo com a espessura da parede dentinária: Grupo1 (G1) = 1 milímetro de espessura (n=60); Grupo 2 (G2): 2 milímetros de espessura (n=60) e Grupo Controle (G3)= raízes sem fragilização (n=60). Os 4 mm apicais dos canais radiculares foram selados com Coltosol® e as raízes foram inseridas em um material de moldagem a base de poliéter e resina acrílica para simulação ligamento periodontal. Em seguida, cada grupo foi subdividido em 2 sub-grupos (n=30): raízes que receberam cimentação de pino de fibra de vidro somente (P) e raízes que receberam cimentação com pino reembasado com resina composta (PR). O cimento Relyx ARC ® foi utilizado para cimentação dos retentores intrarradiculares. Os corpos-de-prova foram submetidos ao teste de resistência à fratura em máquina de ensaio com aplicação de carga em ângulo de 135º com o longo eixo do espécime por lingual (n= 90) e por vestibular (n=90). Os valores foram registrados em Newtons (N) submetidos à Análise de variância e teste de Tukey. As fraturas foram avaliadas em microscópio clínico e classificadas quanto à possibilidade de reabilitação pós-fratura em favoráveis e desfavoráveis. O dado obtido deste estudo mostrou não haver diferença estatística significativa entre os grupos avaliados (p>0,05) com relação ao teste de resistência a fratura com forças aplicadas por vestibular. Por lingual, o grupo G1PR apresentou diferença estatística quando comparado aos grupos G2P e G3P (p<0,05). No teste por vestibular, os espécimes do grupo PR que tiveram fratura radicular, tiveram a incidência de fraturas favoráveis em G1: 87,5%, G2: 80% e G3: 83,3%. Por Lingual, o grupo G3PR apresentou fraturas apenas nos núcleos de preenchimento, não havendo fraturas em raiz. O G1PR e o G1P apresentaram 80% dos espécimes com fraturas radiculares, das quais 91,67% e 66,67% foram classificadas como favoráveis. As diferentes espessuras de dentina não interferiram na resistência à fratura, sugerindo que dentes com paredes fragilizadas são passíveis de serem restaurados. No ensaio realizado por Lingual G1PR apresentou maior resistência a fratura. A maioria das fraturas radiculares, ocorridas nas raízes restauradas com pinos de fibra de vidro e núcleos de preenchimento em resina composta, foram consideradas favoráveis (AU)

Processo FAPESP: 11/15781-2 - Avaliação in vitro da resistência à fratura de raízes fragilizadas simulando dentes imaturos reabilitados por duas técnicas de confecção de pinos intra-radiculares.
Beneficiário:Erika Manuela Asteria Clavijo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado