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O rigor da morte: a construção simbolica do animal de açougue na produção industrial brasileira

Texto completo
Autor(es):
Juliana Vergueiro Gomes Dias
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Nadia Farage; Omar Ribeiro Thomaz; Marina Denise Cardoso
Orientador: Nadia Farage
Resumo

A presente dissertação faz uma análise da construção do estatuto simbólico dos animais domésticos comestíveis no contexto industrial brasileiro contemporâneo. Toma como foco a produção animal, e, mais especificamente, sua fase final, o abate, que, articulando-se ao universo do consumo, constitui um forte momento simbólico na construção do comestível, isto é, a categoria histórica "animal de açougue". A indústria da carne pressupõe disjunções e afastamentos, que têm como resultado a produção de uma mercadoria, autônoma e distante de sua verdadeira origem, o animal. Dentre os mecanismos de afastamento promovidos pela indústria, o método do abate humanitário apresenta alto rendimento simbólico, pois permite a conjunção paradoxal entre a mitigação do sofrimento animal e a eficiência, súmula da lógica do capital industrial (AU)

Processo FAPESP: 06/53854-3 - O rigor da morte: a construcao simbolica do animal de corte na producao industrial brasileira.
Beneficiário:Juliana Vergueiro Gomes Dias
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado