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Produção de [beta]-1,3 glucanases, proteases liticas e quitinases por microrganismos e aplicação na lise de leveduras

Texto completo
Autor(es):
Luciana Francisco Fleuri
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia de Alimentos
Data de defesa:
Membros da banca:
Helia Harumi Sato; Rubens Cruz; Glaucia Maria Pastore
Orientador: Helia Harumi Sato
Resumo

O presente trabalho visou o estudo da produção de b-1,3 glucanases, proteases líticas e quitinases pelas linhagens B1, B22, B26, FXX, Oerskovia sp. n04 e Celulomonas cartae nO191 em meios de cultura contendo diferentes indutores e aplicação na lise de leveduras. Entre as bactérias testadas as linhagens B26 e Cellulomonas cartae nº191 apresentaram maior produção de protease em meio de cultura TI composto de 8% de levedura seca instantânea; as linhagens Bl e C. cartae nº191 apresentaram maior produção de b-1,3 glucanase em meio de cultura m contendo 1% de parede celular de levedura extraída mecanicamente em Dyno- Mill; e a linhagem C. cartae nº191 apresentou maior produção de quitinase em meio de cultivo N contendo 1,5% de quitina neutralizada. Os sobrenadantes dos meios de cultura obtidos da fermentação das linhagens B1 e C. cartae nº191 cultivadas em meio de cultivo m mostraram maior atividade de lise de levedura. No estudo do fracionamento das enzimas líticas, a saturação do sobrenadante do meio de cultura com 60% de sulfato de amônio, foi adequada para a precipitação e obtenção de protease, b-1,3 glucanase e quitinase. As preparações de b-1,3 glucanase das linhagens B1 e C. cartae n °191 obtidas do sobrenadante do meio de cultura através de fracionamento com sulfato de amônio, apresentaram atividade de lise das leveduras Kluyveromyces lodderi, Saccharomyces cerevisiae (levedura de panificação Fleischmann), Saccharomyces cerevisiae (levedura de panificação Itaiquara) e sobre as linhagens "killer" Saccharomyces cerevisiae KL-88, Saccharomyces diastaticus NCYC 713, Saccharomyces cerevisiae NCYC 1001, Candida glabrata NCYC 388, Kluyveromyces marxianus NCYC 587 e Hansenula mrakii NCYC 500. As linhagens K marxianus NCYC 587 e H. mrakii NCYC 500 mostraram-se mais sensíveis à ação das b-1,3 glucanases e as linhagens de levedura ltaiquara e C. glabrata NCYC 388 mostraram-se mais resistentes à ação das b-1,3 glucanases, quando comparada com a susceptibilidade das células da linhagem de S. cerevisiae KL-88 à preparação enzimática. A adição da preparação de quitinase, obtida do sobrenadante do meio de cultura através de ftacionamento com sulfato de amônio, da linhagem C. cartae nº191, em alguns casos aumentou a susceptibilidade das leveduras à lise celular. O pré-tratamento das suspensões das leveduras com as preparações de protease obtidas dos sobrenadantes dos meios de culturas através de fracionamento com sulfato de amônio, da linhagem C. cartae nº191, diminuiu a lise da leveduras principalmente quando utilizada em altas concentrações. A maior produção de b-1,3 glucanase da linhagem C. cartae nº191 em meio de cultura m ocorreu a 35°C após 48 horas de fermentação a 200 rpm, entretanto, atividade de b-1,3 glucanase muito próxima foi obtida na fermentação do microrganismo a 30°C durante 24 horas. A maior produção de protease da linhagem C. cartae nO191 em meio de cultura II ocorreu a 35°C após 30 horas de fermentação a 150 rpm, enquanto que a maior produção de quitinase da linhagem C. cartae nO191 em meio de cultura N ocorreu a 35°C após 72 horas de fermentação a 150 rpm. No estudo das superfícies de respostas e das curvas de contorno referentes ao planejamento fatorial completo, foi obtido maior atividade de lise da levedura S. cerevisiae KL-88 utilizando-se a preparação enzimática de _-1,3 glucanase em pH 6,5 e a 35°C. As células de leveduras obtidas após 10 horas de fermentação em frascos sem agitação mostraram-se mais susceptíveis à lise pela b-1,3 glucanase de C. cartae nº191. Foi obtido maior lise da levedura S. cerevisiae KL-88 quando a suspensão de células da levedura foi submetida ao tratamento com b-1,3 glucanase e cisteína 1mM. A enzima invertas e intracelular ou ligada à célula de S. cerevisiae KL-88 e K marxianus NCYC 587 foi extraída após tratamento da suspensão celular de levedura com b-1,3 glucanase da linhagem C. cartae nº191. O tratamento prévio das células de S. cerevisiae KL-88 e K marxianus NCYC 587 com a enzima b-1,3 glucanase da linhagem C. cartae nº191, aumentou a susceptibilidade das células de levedura à lise com ultra-som (AU)

Processo FAPESP: 01/05076-8 - Estudo da producao de beta-1,3 glucanases, proteases liticas e quitinases por microrganismos e aplicacao na lise de leveduras.
Beneficiário:Luciana Francisco Fleuri
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado