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Influencia do polimorfismo D104N do gene COL18A1 na susceptilidade ao cancer de mama esporadico

Texto completo
Autor(es):
Gustavo Jacob Lourenço
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Carmen Silvia Passos Lima; Mônica Barbosa de Melo; Luiz Carlos Teixeira
Orientador: Carmen Silvia Passos Lima
Resumo

A angiogênese é um importante processo para o desenvolvimento e progressão do câncer de mama esporádico (CME). Há evidências de que as células tumorais podem produzirproteínas antiangiogènicas como a endostatina (ES). A ES é codificada pelo gene COL18A1. Recentemente, um polimorfismo do gene COL18A1, o D104N, foi associado ao aumento do risco de ocorrência do adenocarcinoma de próstata. Considerando que não há descrições sobre a influência do polimorfismo D104N na susceptibilidade ao CME, este foi definido como o objetivo do estudo. Assim, o DNA genômico de 181 mulheres com CME e 448 controles foi analisado por meio da reação em cadeia da polimerase e digestão enzimática com a enzima Msél. O método ELISA foi utilizado para a quantificação da ES sérica de 118 pacientes com CME e 158 controles. As amostras dos controles estiveram no Equilíbrio de Hardy-Weinberg (X = 2,15; P= 0,14). Em contraste, as amostras das pacientes não confirmaram a expectativa de Hardy-Weinberg no lócus D104N do gene COL18A1 (X2= 22,87; P< 0,0001). Observamos que a freqüência do polimorfismo 104NN foi maior em pacientes do que em controles (2,8% vs 0,0%; respectivamente). Os indivíduos com o genótipo NN apresentaram um risco infinitamente maior de ocorrência da doença do que aqueles com os outros genótipos (P= 0,003). As freqüências do polimorfismo 104NN foram similares em pacientes estratificados por variáveis clínicas (idade, raça, idades da menarca, menopausa, da primeira gestação a termo, lactação, terapia de reposição hormonal e hábito de fumar) e laboratoriais (histologia, graus histológico e nuclear, padrão dos receptores de estrogênio e progesterona e estágio TNM do tumor). A mediana das concentrações da ES foi maior em pacientes do que em controles (P< 0,001). Valores similares foram encontrados em pacientes (P> 0,759) e controles (P= 0,535) estratificados por genótipos. Os nossos resultados sugerem que o polimorfismo 104NN do gene COL18A1 está associado à susceptibilidade do CME, possivelmente devido à anormalidade funcional da proteína. (AU)

Processo FAPESP: 03/11587-0 - Influência do polimorfismo D104N do gene COL18A1 na susceptibilidade ao câncer de mama esporádico
Beneficiário:Gustavo Jacob Lourenço
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado