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Ofício militante: trabalhadores gráficos da cidade do Rio de Janeiro (1960-1980)

Texto completo
Autor(es):
Cristiane Muniz Thiago
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Claudio Henrique de Moraes Batalha; Fernando Teixeira da Silva; Angela Maria Carneiro Araújo; Marco Aurelio Silva de Santana; Paulo Roberto Ribeiro Fontes
Orientador: Claudio Henrique de Moraes Batalha
Resumo

Essa tese tem como objeto de estudo a perspectiva dos militantes e trabalhadores gráficos da cidade Rio de Janeiro sobre a história da categoria, entre as décadas de 1960 e 1980. Nossa análise também problematiza a construção da identidade de ofício desse grupo a partir de diferentes experiências, incluindo a militância sindical em sua entidade de classe, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficos do Município do Rio de Janeiro (STIGRJ). A relevância do trabalho está em analisar a história desses operários entre os anos 1960 e 1980, promovendo uma abordagem não restrita à repressão aos trabalhadores e suas entidades representativas, sobretudo a partir de 1964. Ao tratar dos militantes gráficos através de suas trajetórias de vida e de sua entidade de classe, o trabalho contribui para a ampliação do conhecimento da história dos trabalhadores considerando a experiência no âmbito do trabalho e do sindicato, mas também incorporando outros elementos como os processos de migração, militância partidária, conflitos no cotidiano do trabalho etc. Construiremos nossa análise sobre os gráficos cariocas a partir dos jornais da categoria, do material da polícia política, dos acórdãos do Tribunal Regional do Trabalho e de entrevistas. O que diferencia os gráficos de outros grupos em sua militância político-partidária, em suas celebrações e até mesmo em seus conflitos é a construção de um tipo de identidade definida, sobretudo, por um forte orgulho profissional. Nossa pesquisa concluiu que apesar dos laços identitários construídos pelos militantes gráficos, observamos dentro do grupo diferentes possibilidades de oposição à ordem vigente no pós-1964, que incluíram desde o uso do espaço do sindicato à militância na clandestinidade (AU)

Processo FAPESP: 07/53083-0 - Oficio militante: trabalhadores graficos da cidade do rio de janeiro (1960-1980).
Beneficiário:Cristiane Muniz Thiago
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado