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A noção aristotelica de ousia

Texto completo
Autor(es):
Lucas Angioni
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
José Cavalcante de Souza
Orientador: José Cavalcante de Souza
Resumo

Este trabalhoconsistenumatentativade compreender, de maneira coerente, o conjunto de teses e argumentaçõesque Aristótelesdesenvolvenos livrosZH de suaMetqfisica e, assim, busca atinarcomo significadofilosóficoda noção aristotélica de ousia. Procuramos mostrar que tais livros,ao contráriodo que pretendemas interpretaçõesmais usuais, não se destinam a resolver alguma tensão recalcitrante entre a forma e os indivíduos. O problema de Aristóteles não consiste em encontrar caminhos para conciliar as exigências de inteligibilidade(que exigem princípios universais) e a intuição "realista" de que apenas os indivíduos existem separadamente. Aristóteles simplesmente busca resolver a seguinte questão: o que é a causa do ser das ousiai sensíveis?Esta causa do ser é a forma, mas a plena articulação dessa resposta requer a resolução do problema da relação entre forma e matéria. Distinguindo diversos usos do termo matéria, Aristóteles desenvolve um hilemorfismode inspiração funcional-teleológica,que lhe permite apontar, em oposição ao postulado platônico da "synanairese", a forma como subjacente para predicações e como causa do ser (AU)

Processo FAPESP: 97/00311-1 - O papel desempenhado pelo conceito de ousia (essência) na constituição da ciência do ente enquanto ente em Aristóteles
Beneficiário:Lucas Angioni
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado