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Modelagem e valoração de serviços ecossistemicos: uma contribuição da economia ecologica

Texto completo
Autor(es):
Daniel Caixeta Andrade
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Economia
Data de defesa:
Membros da banca:
Ademar Ribeiro Romeiro; Bastiaan Reydon; João Fernando Marques; Peter Herman May; Joshua Chaplin Farley
Orientador: Ademar Ribeiro Romeiro
Resumo

Esta tese teve como principal objetivo contribuir para o aperfeiçoamento metodológico do processo de valoração dos serviços ecossistêmicos. A hipótese básica adotada foi de que esta deve contar com a utilização da ferramenta de modelagem econômico-ecológica como requisito básico para compreensão da dinâmica ecológica envolvida e a incorporação dos valores de outros serviços ecossistêmicos que de outra maneira não seriam captados. Os serviços ecossistêmicos são a interface básica entre o capital natural e o bem-estar humano. São os benefícios diretos e indiretos gerados a partir das complexas interações entre os componentes do capital natural. Apesar de sua importância, o funcionamento dos mercados tradicionais não os considera nas transações econômicas, pois eles são considerados "gratuitos" ou "presentes" da natureza. O fato de não serem precificados como outro bem ou serviço faz com que não haja incentivos para sua preservação, levando à sua superexploração e, muitas vezes, perda total. Enquanto ferramenta importante de gestão, é preciso se avançar em termos de propostas para o aperfeiçoamento da valoração dos serviços ecossistêmicos, de forma a contornar seu viés reducionista. É neste sentido que o presente trabalho apresenta como contribuição maior a proposta da valoração dinâmico-integrada, a qual visa integrar a valoração stricto sensu à análise mais geral das alterações nos fluxos físicos de serviços ecossistêmicos e seus efeitos sobre as variáveis econômicas. Com o auxílio de aplicações práticas da valoração dos serviços ecossistêmicos, demonstrou-se que o processo de valoração não pode dispensar o uso da modelagem enquanto instrumento de avaliação biofísica dos fluxos de serviços ecossistêmicos. Sem essa ferramenta não há como proceder-se a um exercício de valoração que realmente se aproxime do real valor dos serviços ecossistêmicos. (AU)

Processo FAPESP: 06/53497-6 - Valoração econômico-ecológica dos impactos ambientais das atividades agrícolas nas bacias dos Rios Mogi-Guacu e Pardo (SP): uma aplicação do modelo GUMBO
Beneficiário:Daniel Caixeta Andrade
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado