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Efeito de tratamentos pré e pós-colheita na qualidade de rosas de corte

Texto completo
Autor(es):
Gabriela Maria Geerdink
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Ricardo Alfredo Kluge; Glaucia Moraes Dias; Paulo Hercílio Viegas Rodrigues
Orientador: Ricardo Alfredo Kluge
Resumo

O objetivo do trabalho foi o desenvolvimento de tecnologias para melhoria da qualidade e vida de vaso em rosas (Rosa hybrida.) Vega. Os tratamentos précolheita foram realizados com aplicação de silício (0, 200, 400 e 800 mg L-1) por meio de fertirrigação via solo e via foliar. Foram realizadas seis aplicações semanais de silicato de potássio (12% Si) em rosas Vega, distribuídas em blocos casualisados com quatro repetições, e seis avaliações pós-colheita (dias 0, 2, 4, 6, 8 e 10). Após a colheita, foram avaliados: comprimento de haste, diâmetro de haste e de pedúnculo, comprimento de botão e a massa das hastes. As flores foram armazenadas em vasos com água deionizada a 20±1°C e 65±5% UR, sendo avaliadas: variação da massa fresca, conteúdo relativo de água (CRA) de pétalas e folhas, atividade de peroxidase, abertura floral, curvatura do pedúnculo, turgescência e escurecimento de pétalas, e coloração de pétalas. A aplicação de 400 mg L-1 de silício proporcionou maior comprimento de haste, maior CRA e cromaticidade das pétalas e menor atividade de peroxidase. A aplicação foliar também apresentou maior comprimento de botão, CRA de folhas, e luminosidade de pétalas, e a aplicação via solo também apresentou maior diâmetro de haste, maior massa inicial, menor variação de massa fresca e maior abertura floral, indicando que a aplicação de silício pode contribuir para melhorar a qualidade de rosas Vega. Os tratamentos pós-colheita foram realizados com aplicações de 0,1 mM de salicilato de metila (MeSa), 1 L L-1 de 1-metilciclopropeno (1-MCP), e 1 mM de ácido salicílico (AS). Após a aplicação dos tratamentos por 12 horas, as flores foram mantidas em vasos com água deionizada, armazenadas a 25±1°C e 65±5% U R. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado, com quatro repetições por tratamento e seis avaliações (dias 0, 2, 4, 6, 8 e 10). Os tratamentos com AS e 1-MCP reduziram a atividade respiratória, produção de etileno, perda de massa e a curvatura do pedúnculo, tendo permitido maior manutenção do conteúdo relativo de água das pétalas, maior abertura floral, maior luminosidade das pétalas, e maior atividade de peroxidase. O AS também proporcionou melhor manutenção da turgescência, do conteúdo relativo de água das folhas, e menor escurecimento das pétalas. (AU)

Processo FAPESP: 10/02976-7 - Efeito de tratamentos pré e pós-colheita na qualidade de rosas de corte
Beneficiário:Gabriela Maria Geerdink
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado