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Austenitização de aço hipoeutetóide a partir de estrutura esferoidizada e de estrutura normalizada.

Texto completo
Autor(es):
Wilson de Sousa Paulino
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Politécnica (EP/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Ivan Gilberto Sandoval Falleiros; Amilton Sinatora; André Paulo Tschiptschin
Orientador: Ivan Gilberto Sandoval Falleiros
Resumo

A influência do estado prévio, esferoidizado ou normalizado, sobre a formação de austenita em um aço hipoeutetóide foi estudada por dilatometria em várias temperaturas. O processo foi interrompido para tempos crescentes. As estruturas obtidas foram analisadas por microscopia ótica (incluindo metalografia quantitativa) e por microscopia eletrônica de varredura, o que, junto com as medidas dilatométricas serviu para identificar os mecaismos envolvidos. Em todas as condições estudadas a estrutura normalizada tem cinética de austenitização mais rápida que a esferoidizada. A austenitização do material esferoidizado (ferrita mais carbonetos dispersos) começa com a formação de grãos de austenita junto aos carbonetos e crescimentos dos grãos de austenita consumindo a ferrita e dissolvendo carbonetos, sendo este último o processo mais leto; durante o crescimento o teor de carbono na austenita é heterogêneo, tendendo a homogeneizar-se com o tempo. A temperabilidade da austenita é crescente com o tempo. A austenitização do material normalizado (ferrita pro-eutetóide, mais perlita fina) começa com a formação de austenita nas colônias de perlita, sem heterogeeidade detectada de distribuição de carbono; ao consumir as regiões de ferrita pro-eutetóide a austenita passa a apresentar heterogeneidade de distribuição de carbono; como etapa final do processo há homogeneização da austenita. A temperabilidade da austenita diminui na etapa em que ela resulta da transformação de ferrita, antes da homogeneização. A cinética global, medida por dilatometria e por metalografia quantitativa é apresentada na forma de curvas isotérmicas (TTT) de austenitização para as duas estruturas prévias estudadas. (AU)

Processo FAPESP: 99/00271-5 - Efeito da estrutura inicial sobre a formação de austenita
Beneficiário:Wilson de Sousa Paulino
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado