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Bárbaro e Nosso. Indigenismo y vanguardia en Oswald de Andrade y Gamaliel Churata

Texto completo
Autor(es):
Meritxell Hernando Marsal
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Jorge Schwartz; Alai Garcia Diniz; Laura Janina Hosiasson; Ana Cecilia Arias Olmos; Gênese Andrade da Silva
Orientador: Jorge Schwartz
Resumo

Este trabalho cria um diálogo entre dois movimentos literários de vanguarda surgidos nos anos vinte do século passado no Peru e no Brasil: por um lado, a vanguarda indigenista de Puno dirigida por Gamaliel Churata, que afirmava tanto sua identidade regional e étnica, como os procedimentos vanguardistas empregados para expressá-la; e, por outro lado, seu contemporâneo brasileiro, a Antropofagia de Oswald de Andrade, que desde a metrópole paulista reunia elementos semelhantes (o indígena e o impulso vanguardista) com distintos propósitos. A tese pretende refletir sobre a imagem do indígena elaborada por ambos os movimentos nas revistas Boletín Titikaka e Revista de Antropofagia e que está subjacente em El pez de oro de Churata e em Serafim Ponte Grande de Andrade; esta imagem foi usada como plataforma simbólica a partir da qual enfrentar as configurações históricas, literárias e sociais hegemônicas, e elaborar um projeto de modernidade nacional. Os limites e aporias de ambos os programas, que falavam através de uma voz emprestada e ausente, não ressaltados com a intenção de mostrar as contradições da sociedade em que foram gestados. (AU)

Processo FAPESP: 09/50176-2 - "Bárbaro e nosso": indigenismo e vanguarda em Oswald de Andrade e Gamaliel Churata
Beneficiário:Meritxell Hernando Marsal
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado