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Um estudo da temporalidade nos romances: O amanuense Belmiro e Para sempre

Texto completo
Autor(es):
Maristela Reggiani
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Benilde Justo Lacorte Caniato; Aguinaldo José Gonçalves; Tania Celestino de Macêdo
Orientador: Benilde Justo Lacorte Caniato
Resumo

O objetivo deste trabalho é, à luz da Literatura Comparada, tecer uma rede de vínculos entre os romances O Amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos, e Para Sempre, de Vergílio Ferreira, para cotejá-los, realçando suas semelhanças e dessemelhanças, e, conseqüentemente, compreendê-los melhor. Para isso, após breves considerações sobre determinados conceitos relativos à composição do romance, como enunciado e enunciação, narrador e narratário, o foco narrativo, o espaço e a personagem, centralizamos a discussão no conceito de tempo distinguindo três noções: tempo físico, tempo interior e tempo lingüístico, com destaque para as duas últimas e o utilizamos como eixo no estudo das obras, na intenção de verificar como os narradores-personagens vêem seu passado e vivem seu presente. No que tange ao tempo lingüístico, privilegiamos o estudo do uso dos verbos, dentre outras palavras temporais, a fim de verificarmos os efeitos de sentido nas escolhas dos dois autores; quanto ao tempo interior, que não é marcado pelo relógio, mas pela intensidade com que as personagens vivem diferentes momentos, enfatizamos o estudo da relação das personagens com o passado. Também, em virtude da clara diferença entre os tipos de romance analisados, destinamos considerável parte do trabalho ao estudo do gênero narrativo. (AU)

Processo FAPESP: 97/07207-5 - Um estudo estilístico dos tempos verbais no romance: O Amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos
Beneficiário:Maristela Reggiani
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado