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Reconstruindo Cajueiro Seco: arquitetura, política social e cultura popular em Pernambuco (1960-64)

Texto completo
Autor(es):
Diego Beja Inglez de Souza
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/SBI)
Data de defesa:
Membros da banca:
Jose Tavares Correia de Lira; Luiz Manuel do Eirado Amorim; Erminia Terezinha Menon Maricato
Orientador: Jose Tavares Correia de Lira
Resumo

Ao buscar elementos para uma leitura da experiência do Cajueiro Seco, realizada em Pernambuco nos anos 1960, nos deparamos com diversas questões que dialogam com o campo arquitetônico mas não estão contidas nele, como as políticas sociais envolvidas, as mobilizações da sociedade civil pelas reformas de base (notadamente a agrária e a urbana) e diversos entendimentos do que seja cultura popular. Interessam tanto as experiências latinoamericanas no campo da participação popular na construção do habitat quanto os programas de habitação da Aliança para o Progresso, que recomendam a auto-ajuda e a casa própria como medidas para enfrentar a crise habitacional para entender a inscrição do projeto nos tempos de Arraes, Jango e Kennedy. Reconstruindo Cajueiro Seco a partir das suas propostas, notícias e realizações, vêm a tona conteúdos implícitos no projeto, gerando dissonâncias com as explicações recorrentes que limitam a os significados da experiência ao trabalho do autor do projeto de préfabricação em taipa ali implementado [o arquiteto Acácio Gil Borsoi], que ajudam a recolocar o seu lugar na historiografia de arquitetura. (AU)

Processo FAPESP: 07/52411-3 - Território, habitação popular e arquitetura moderna: Cajueiro Seco, Pernambuco 1963-64
Beneficiário:Diego Beja Inglez de Souza
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado