Busca avançada
Ano de início
Entree


Avaliação da qualidade da água do rio Corumbataí com Ceriodaphnia silvestrii e determinação de metais pesados em sedimento em suspensão

Texto completo
Autor(es):
Marilia Mitie Inafuku
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/STB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Valdemar Luiz Tornisielo; Arquimedes Lavorenti; André Cordeiro Alves dos Santos
Orientador: Valdemar Luiz Tornisielo
Resumo

A água é de grande importância para a sobrevivência da vida, o rio Corumbataí abastece as cidades de Analândia, Corumbataí, Rio Claro, Piracicaba entre outras. A toxicologia ambiental vem sendo disseminada como ferramenta no monitoramento ambiental, pois através de bioensaios é possível avaliar a qualidade dágua. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade do corpo hídrico em questão através de testes de toxicidade crônica, aplicação de protocolo rápido, determinação de metais em sedimento em suspensão e a toxicidade aguda de dois herbicidas (ametrina e glifosato) com Ceriodaphnia silvestrii. As coletas foram realizadas mensalmente no período de agosto/2009 à julho de 2010. Para as 12 coletas verificou-se que pelo menos um ou mais pontos apresentavam concentração de Fe acima do valor máximo permitido pelo CONAMA. A oscilação da pontuação do protocolo de avaliação rápida esteve diretamente relacionada com os aspectos visuais e olfativos. No ensaio crônico com Ceriodaphnia silvestrii houve variação na reprodução dos organismos e através de análises estatísticas foi possível observar que o pH, oxigênio dissolvido, condutividade, Zn, Ti e Ni influenciaram na toxicidade da amostra. Os herbicidas ametrina e glifosato apresentaram a CE50 (48h) respectivamente de 0,50 e 4,5 mg L-1. Conclui-se que a toxicidade crônica foi influenciada pelos parâmetros físico-químicos e metais durante os 12 meses de coleta.O protocolo de avaliação rápida complementa os resultados obtidos dos testes de toxicidade crônica. Através dos ensaios de toxicidade agudo verificou-se que a ametrina é nove vezes mais tóxica do que o glifosato (AU)

Processo FAPESP: 09/13032-2 - Avaliação ecotoxicológica do Rio Corumbataí, índice de estado trófico e presença de metais pesados em sedimentos em suspensão
Beneficiário:Marília Mitie Inafuku
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado