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Estudo da força de mordida, eletromiografia e mobilidade mandibular em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico de fraturas, isoladas da mandíbula e do complexo zigomático-orbitário

Texto completo
Autor(es):
Michel Campos Ribeiro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Ribeirão Preto.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (PCARP/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Alexandre Elias Trivellato; Roger William Fernandes Moreira; Valfrido Antonio Pereira Filho
Orientador: Alexandre Elias Trivellato
Resumo

Este estudo avaliou a força de mordida, eletromiografia e mobilidade mandibular em pacientes submetidos à cirurgia para tratamento de fraturas que acometeram, isoladamente, a mandíbula e o complexo zigomático-orbitário. A força de mordida foi registrada por meio de gnatodinamômetro na região dos molares do lado da fratura e contra-lateral e entre os incisivos centrais. Os sinais eletromiográficos foram captados dos músculos masseteres e temporais. A mobilidade mandibular foi avaliada por mensuração, com paquímetro digital, da abertura bucal, lateralidade direita e esquerda, e na protrusão mandibular, todos em amplitude máxima. A amostra foi constituída por três grupos: Grupo 1 - Controle (sem fratura avaliação única) com 12 indivíduos; Grupo 2 - Fratura mandibular, com 8 indivíduos; Grupo 3 - Fratura do complexo zigomático-orbitário (CZO), com 5 indivíduos. As fraturas foram tratadas cirurgicamente por meio de FIR (fixação interna rígida) em todos os casos, utilizando-se acessos intra e ou extrabucais. O tempo de acompanhamento foi de 2 meses para o grupo 2 e para o grupo 3 foram 6 meses. Nas avaliações realizadas, os grupos 2 e 3, apresentaram redução da força de mordida, e elevação da atividade eletromiográfica nos períodos pós operatórios iniciais. No entanto atingiram padrão de normalidade a partir do 2º mês de pós operatório. Quanto à mobilidade mandibular, a mesma se apresentou diferentemente nos dois grupos, sendo que para o grupo 2, ela mostrou redução da amplitude de todos os movimentos mandibulares avaliados, retomando padrão de normalidade no 2º mês pós operatório. Já para o grupo 3, apenas a abertura bucal máxima mostrou-se reduzida e retomou padrão de normalidade no 1º mês pós operatório. (AU)

Processo FAPESP: 07/57687-7 - Avaliação da força de mordida, eficiência mastigatória, eletromiografia e mobilidade mandibular em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico de fraturas de mandíbula e do complexo zigomático-orbitário
Beneficiário:Michel Campos Ribeiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado