Busca avançada
Ano de início
Entree


Comportamento da ausência de selamento labial passivo ao longo do tempo

Texto completo
Autor(es):
Patrícia Bittencourt Dutra dos Santos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Guilherme dos Reis Pereira Janson; Jorge Abrao; Jose Fernando Castanha Henriques
Orientador: Guilherme dos Reis Pereira Janson
Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento do selamento labial passivo em longo tempo pós-tratamento de pacientes com má oclusão de Classe I e Classe II tratados ortodonticamente e verificar a possível influência do comprimento labial, padrão de crescimento e tratamento com ou sem extrações de 3 ou 4 pré-molares na variação do espaço interlabial neste mesmo período. Para tanto, selecionou-se 183 telerradiografias de 61 pacientes os quais apresentavam ausência de selamento labial passivo pré e pós-tratamento. Em seguida, dividiu-se esta amostra em dois grupos: Grupo 1, constituído de 30 pacientes que apresentavam inicialmente má oclusão de Classe I e Grupo 2, composto de 31 pacientes os quais possuíam inicialmente má oclusão de Classe II. Foi medida a distância interlabial em longo tempo pós-tratamento para os Grupos 1 e 2 (6,66 e 6,79 anos, respectivamente) e comparada através do teste t pareado com a distância obtida ao término do terapêutica ortodôntica. O comportamento do selamento labial foi comparado inter-grupos através do teste t, e ainda, foi verificada sua relação com as variáveis estudadas a partir da análise de regressão linear múltipla. Houve redução significativa na distância interlabial de 1,64 mm e 1,72 mm nos Grupos 1 e 2, respectivamente, mas não houve diferença estatisticamente significante entre esses grupos. Dentre os fatores avaliados, apenas a execução ou não de exodontias durante o tratamento ortodôntico se mostrou estatisticamente significante para a redução do espaço interlabial em longo tempo pós-tratamento. Pacientes os quais não foram submetidos à extração dentária apresentaram uma maior redução da distância interlabial em longo prazo (2,7 mm) do que os pacientes que se submeteram à extração de 3 ou 4 pré-molares (1,3 mm). (AU)

Processo FAPESP: 09/06927-3 - Comportamento da ausência de selamento labial passivo ao longo do tempo
Beneficiário:Patricia Bittencourt Dutra dos Santos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado