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A avaliação da confiabilidade e modo de falha de coroas de sistemas cerâmicos em função do desenho da infraestrutura e da aplicação de carga em cristas marginais

Texto completo
Autor(es):
Vinícius Pavesi Fardin
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Gerson Bonfante; Paulo Francisco Cesar; Pedro Cesar Garcia de Oliveira
Orientador: Gerson Bonfante
Resumo

As excelentes propriedades mecânicas da zircônia fazem com que ela seja o material cerâmico de eleição para as coroas e próteses fixas posteriores. Porém, os problemas relacionados à fratura ainda persistem. A falta de suporte das infraestruturas às cerâmicas de revestimento é indicada como uma possível causa. O presente estudo visou avaliar através de testes laboratoriais se as infraestruturas metálicas e cerâmicas com o desenho convencional ou modificado apresentam diferença estatisticamente significante quanto à redução de complicações mecânicas, como fraturas e trincas na cerâmica de revestimento ao receberem cargas axiais nas cristas marginais de coroas de um primeiro molar inferior, por meio das seguintes hipóteses nulas: 1) a resposta à fadiga nas cristas marginais não aumentará a presença de danos nas coroas; 2) o desenho da I.E. não modificará a presença de danos nas coroas, independente do material utilizado. Quarenta coroas unitárias foram confeccionadas sobre preparos padronizados e divididos em 4 grupos: grupo I (infraestrutura convencional de Cobalto-Cromo); grupo II (infraestrutura modificada de Cobalto-Cromo); grupo III (infraestrutura convencional de Zircônia - IPS Emax ZirCAD); grupo IV (infraestrutura modificada de Zircônia - IPS Emax ZirCAD). Estas coroas foram submetidas ao teste de resistência à fadiga por meio da ciclagem dinâmica em água (106 ciclos ou até a fratura com carga variando de 30-300 N). Aplicou-se a carga inicial com o endentador cerâmico de dissilicato de lítio (IPS Emax Press) na crista marginal mesial, e após o término do ciclo, na distal, alternativamente. A ciclagem foi interrompida em intervalos de 125 mil ciclos a procura de danos com auxílio de estereomicroscopia. Ao final, as coroas fraturadas foram submetidas à microscopia eletrônica de varredura e as não fraturadas foram incluídas em resina epóxi e polidas sequencialmente para a análise dos danos. Cada corpo de prova recebeu escores de acordo com o tipo de falha apresentado. Utilizou-se o teste Kruskal-Wallis para verificar diferença estatística entre os grupos e o teste de Dunn para comparações múltiplas entre os grupos. Os resultados mostraram que há diferença estatisticamente significante entre os grupos, entretanto não houve diferença entre os grupos do mesmo sistema cerâmico. Concluiu-se que a hipótese 1 foi aceita e a 2 rejeitada. (AU)

Processo FAPESP: 11/16377-0 - Avaliação da confiabilidade e modo de falha de coroas de sistemas cerâmicos em função do desenho da infra-estrutura e do local de aplicação da carga
Beneficiário:Vinicius Pavesi Fardin
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado