Busca avançada
Ano de início
Entree


Injustiça na escola e gênero: representações de alunos (as) de escolas particulares e públicas de ensino fundamental e médio da cidade de Presidente Prudente-SP

Texto completo
Autor(es):
Renata Aparecida Carbone Mizusaki
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Presidente Prudente. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Tecnologia. Presidente Prudente
Data de defesa:
Orientador: Maria Suzana de Stefano Menin
Resumo

Esta pesquisa investigou as representações sociais e os julgamentos morais sobre injustiças que alunos(as) de escolas particulares e públicas do município de Presidente Prudente (SP) fizeram em situações escolares verificando a influência, nessas cognições, de diferentes pertinências sociais (idade, sexo, escolas particulares ou públicas). Para análise teórica, foram utilizadas as abordagens da Psicologia do Desenvolvimento Moral de Piaget, Kohlberg e Gilligan e das Representações Sociais criada por Moscovici. Como procedimentos metodológicos, foram realizadas observações em salas de quinta série do ensino fundamental e primeira do ensino médio e foi aplicado um questionário que continha várias indagações sobre injustiças na escola. Como resultados das observações, verificou-se que queixas espontâneas de injustiças que ocorrem no interior da escola foram freqüentes tanto em meninos quanto em meninas. Considerando como queixas de injustiças aquelas queixas dos alunos que se incluíam nos diferentes tipos de injustiças apontados por Piaget, quais sejam, injustiça legal, retributiva, distributiva e social, verificamos que na escola particular na 5ª. série as queixas identificadas foram, em primeiro lugar, do tipo distributiva e, em menor proporção, queixas do tipo retributiva. Na escola pública foram comuns queixas do tipo distributiva. Na escola particular, na 1ª. série do ensino médio, foram freqüentes queixas do tipo distributivo, e, em menor proporção, queixas do tipo retributiva. Na escola pública, nesta série, não foram identificadas queixas de injustiças que se enquadrassem nas categorias de injustiças propostas por Piaget e Kohlberg. Apareceram, também, queixas, tanto em escolas particulares quanto na pública, que apontaram o descontentamento dos(as) alunos(as) em relação aos aspectos pedagógicos. (AU)

Processo FAPESP: 05/01304-7 - Desenvolvimento moral, injustiça e gênero: representações sociais de adolescentes de escolas particulares e públicas
Beneficiário:Renata Aparecida Carbone Mizusaki
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado