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A América Latina, de Manoel Bomfim, e Ariel, de José Enrique Rodó: ensaios de interpretação latino-americana

Texto completo
Autor(es):
Davi Siqueira Santos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Assis. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Letras. Assis
Data de defesa:
Orientador: Luiz Roberto Velloso Cairo
Resumo

A presente dissertação centra-se no estudo de A América Latina e Ariel, dois ensaios importantes no contexto latino-americano da passagem do século XIX para o século XX. Seus autores, o brasileiro Manoel Bomfim (1868-1932) e o uruguaio José Enrique Rodó (1871- 1917), revelam pontos de convergência e pontos de divergência ao longo de suas análises. Enquanto o primeiro se detém com maior atenção nas características e consequências da colonização ibérica em solo americano, o segundo se volta contra um possível processo de recolonização via Estados Unidos da América. Contudo, apesar dessa focalização distinta, ambos os autores tecem, em seus ensaios, relações de base antitética. Assim, Ariel/Caliban, para José Enrique Rodó, e os parasitas/parasitados, para Manoel Bomfim, são representações antagônicas que simbolizam alternativas desejáveis e indesejáveis para os povos latinoamericanos. O intuito inicial do trabalho é traçar uma breve apreciação biográfica dos autores, seguida de um exame da recepção crítica das obras, de uma análise das questões mais centrais de cada ensaio e, por fim, de uma investigação dos personagens simbólicos criados ao longo das narrativas. Com base nesse cotejo entre as obras, pretendemos compreender melhor o quanto elas contribuem para a construção identitária do imaginário latino-americano (AU)

Processo FAPESP: 09/03411-6 - A América Latina: males de origem (1905) de Manoel Bomfim e os possíveis diálogos com José Martí e José Enrique Rodó
Beneficiário:Davi Siqueira Santos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado