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Efeito do tratamento com plasma rico em plaquetas em éguas resistentes e susceptíveis à endometrite persistente após inseminação artificial

Texto completo
Autor(es):
Maria Fernanda Svizzero Reghini
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Botucatu. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Marco Antonio Alvarenga
Resumo

A endometrite persistente pós-cobertura (EPPC) é uma das principais causas da redução de fertilidade em éguas. Recentes estudos têm demonstrado a importância da imunomodulação da inflamação após a cobertura. O objetivo deste trabalho foi verificar o estímulo do sêmen na resposta inflamatória uterina de éguas resistentes e susceptíveis à endometrite após a inseminação artificial (IA) e propor um novo tratamento a fim de debelar a resposta inflamatória uterina exacerbada, com o uso do plasma rico em plaquetas (PRP), que vem sendo muito utilizado devido à sua ação anti-inflamatória. Foram selecionadas 15 éguas resistentes e 8 susceptíveis à EPPC com base nos seus índices reprodutivos e exames ultrassonográficos e citológicos. A concentração de neutrófilos e de óxido nítrico (ON) no fluido uterino, a citologia exfoliativa uterina e o acúmulo de fluido uterino verificado no exame ultrassonográfico foram analisados nos dois grupos de animais (1) 24 horas antes da IA e (2) 24 horas após a IA com sêmen fresco. No primeiro experimento não houve intervenção medicamentosa, e no segundo as éguas foram tratadas com 20 mL de PRP infundido no útero 4 horas após a IA. As dosagens de ON foram realizadas por reação colorimétrica de Griess em espectrofotômetro, os neutrófilos na secreção uterina foram quantificados com o uso da câmara de Neubauer e a leitura das amostras de citologia foi feita por microscopia óptica utilizando imersão, considerando a porcentagem de neutrófilos/100 células de forma aleatória. Os resultados demonstraram que o sêmen estimula uma resposta inflamatória exacerbada no ambiente uterino das éguas susceptíveis, e que o tratamento local com PRP foi clinicamente efetivo na redução da inflamação uterina nas éguas susceptíveis à endometrite após a IA, observado por meio da redução... (AU)

Processo FAPESP: 10/03717-5 - Estudo dos Moduladores da Inflamação e do Tratamento com Plasma Rico em Plaquetas em Éguas Normais e Susceptíveis à Endometrite.
Beneficiário:Maria Fernanda Svizzero Reghini
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado