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Expressão de SPLUNC na saliva de pacientes submetidos à quimioterapia

Texto completo
Autor(es):
Lara Maria Alencar Ramos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Márcio Ajudarte Lopes; Luis Carlos Spolidorio; Sérgio Vitorino Cardoso; Pablo Agustin Vargas; Maria Elvira Pizzigatti Corrêa
Orientador: Márcio Ajudarte Lopes
Resumo

A quimioterapia é um dos tratamentos utilizados para a cura do câncer, e têm como princípio o uso de drogas que alteram o metabolismo das células neoplásicas levando a morte celular. Apesar dos benefícios do tratamento quimioterápico, as drogas também afetam células normais e geram efeitos colaterais que prejudicam diretamente a qualidade de vida dos pacientes. Tais efeitos na cavidade oral podem ser classificados como agudos (mucosite, hipossalivação, candidose, herpes) ocorrem durante o tratamento, e tardios (hipossalivação) ocorrem após a conclusão do tratamento. A mucosite é o efeito colateral agudo mais importante, e causa principalmente dor e disfagia. Além da alteração na quantidade da saliva os quimioterápicos também alteram os componentes da mesma, predispondo os tecidos orais a alguns efeitos secundários. As proteínas SPLUNC (short palate, lung and nasal epithelium clone) foram identificadas em glândulas salivares, saliva, fluídos das vias aéreas e outros tecidos, com uma possível participação no sistema imune inato dessas regiões. O objetivo desse estudo foi avaliar a correlação entre a expressão das proteínas SPLUNC1 e SPLUNC2A com a presença de efeitos colaterais como mucosite e hipossalivação durante a quimioterapia, assim como a quantificação dessas proteínas antes, durante e após o tratamento. Foram realizadas três coletas de saliva total em 20 pacientes saudáveis, 20 pacientes submetidos à quimioterapia convencional e em 15 pacientes submetidos a regimes de condicionamento prévios ao transplante autólogo de células tronco hematopoiéticas e as proteínas foram avaliadas por meio de western blotting. Foi observada uma significativa mudança na qualidade da saliva durante a quimioterapia, caracterizada pelo aumento na expressão de SPLUNC1, mas não foi comprovado que essa variação esteja associada ao agravamento da mucosite e hipossalivação (AU)

Processo FAPESP: 11/00711-9 - Estudo clínico laboratorial de pacientes que receberão quimioterapia
Beneficiário:Lara Maria Alencar Ramos Innocentini
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado