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Demografia e trabalho escravo nas propriedades rurais cafeeiras de Bananal, 1830-1860

Texto completo
Autor(es):
Breno Aparecido Servidone Moreno
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Carlos de Almeida Prado Bacellar; Jose Flavio Motta; Ricardo Henrique Salles
Orientador: Carlos de Almeida Prado Bacellar
Resumo

A presente dissertação investiga a demografia e o trabalho escravo nas propriedades rurais cafeeiras de Bananal, no médio Vale do Paraíba, entre as décadas de 1830 e 1850, no período de expansão da cafeicultura. O corpus documental é composto pelos inventários post mortem dos cafeicultores escravistas e pelas listas nominativas de habitantes, em especial, as referentes aos anos de 1817, 1822 e 1829. Por meio delas, objetiva-se analisar a estrutura da posse de cativos e o perfil demográfico da escravaria, mapear a estrutura fundiária, determinar a capacidade produtiva das unidades agrícolas e traçar o quadro da exploração do trabalho escravo. Pretende-se demonstrar a existência de um padrão demográfico uniforme no médio Vale do Paraíba, caracterizado pela disseminação da posse de escravos e, ao mesmo tempo, concentração da propriedade cativa pelos megaescravistas, donos de 100 ou mais cativos. Do mesmo modo, intenta-se mostrar a concentração do processo produtivo pelos megaescravistas, que dominavam a mão de obra escrava, a propriedade fundiária e os cafezais cultivados. (AU)

Processo FAPESP: 10/03521-3 - Demografia e trabalho escravo nas fazendas cafeeiras de Bananal, 1830-1888
Beneficiário:Breno Aparecido Servidone Moreno
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado