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Cultura em larga escala da microalga Ankistrodesmus gracilis (Reinsch) Korsikov (Chlorophyceae), e do microcustáceo Diaphanosoma birgei (Korineck, 1981) (Cladocera) em laboratório

Texto completo
Autor(es):
Alitiene Moura Lemos Pereira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Jaboticabal. 2016-09-27.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal
Data de defesa:
Orientador: Lúcia Helena Sipaúba Tavares
Resumo

O objetivo deste trabalho foi analisar a viabilidade da cultura em larga escala e a composição bioquímica da alga Chlorophyceae Ankistrodesmus gracilis e do Cladocera Diaphanosoma birgei em laboratório. O experimento foi realizado no Laboratório de Limnologia e Produção de Plâncton do Centro de Aqüicultura da UNESP (CAUNESP). As algas foram cultivadas em meio Chu12 e NPK (20:5:20), sob iluminação contínua (4.000 e 1.100 lux para pequena e larga escala, respectivamente), aeração constante e temperatura controlada (24,0±2,0ºC). O tempo de produção das algas foi de 31 dias, concentração na fase exponencial variando de 68,50 a 358,38 x 104 células.ml-1 nos diferentes volumes de cultivo. A análise bioquímica revelou que a alga apresenta 32,6% de proteína, 20,0% de carboidrato, 8,0% de extrato etéreo, 18,3% de cinzas, 3,2% de fibras e 4.583 cal/g. O aminograma revelou que 58,7% da proteína era constituída por aminoácidos essenciais. A relação Ca:P foi aproximadamente 1:1. O Cladocera foi oriundo dos viveiros de piscicultura do CAUNESP, isolado e criado em volumes de 500ml a 850L, em sistema estático, alimentados com A. gracilis, em temperatura de 23,3±3,6ºC, fotoperíodo natural e aeração suave. O tempo de produção do Cladocera foi de 27 dias com densidade final de 2.500 indivíduos.L-1. A análise bioquímica deste microcrustáceo revelou uma composição de 70,0% de proteína, 5,7% de carboidrato, 8,7% de extrato etéreo, 11,5% de cinzas, 4,3% de fibras e 4.627 cal/g. Os resultados apresentados sugerem que Ankistrodesmus gracilis e Diaphanosoma birgei são espécies com potencial para cultura e alimentação na aqüicultura (AU)

Processo FAPESP: 97/05110-4 - Cultivo em larga escala de Ankistrodesmus gracilis (fitoplâncton), Diaphanosoma birgei, Moina micrura e Argyrodiaptumus furcatus (zooplâncton)
Beneficiário:Alitiene Moura Lemos Pereira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado