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Métodos para avaliar a qualidade de sementes de urucum: viabilidade e vigor

Texto completo
Autor(es):
Roberta Leopoldo Ferreira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Ana Dionisia da Luz Coelho Novembre; Claudio José Barbedo; José Laercio Favarin; Jose Otavio Machado Menten; Fernando Augusto de Oliveira e Silveira
Orientador: Ana Dionisia da Luz Coelho Novembre
Resumo

A multiplicação de espécies como as da planta de urucum tem limitações em função do conhecimento limitado das características morfológicas e fisiológicas das sementes e das plântulas e da restrição de métodos para determinar a qualidade dessas sementes. Assim, o objetivo dessa pesquisa foi estudar métodos para determinar a viabilidade e o vigor das sementes de urucum (Bixa Orellana L.). Para tanto foram utilizadas sementes de quatro acessos genéticos mantidos pelo Instituto Agronômico, em Campinas, SP, analisadas em duas etapas; na primeira, foram avaliados os métodos para os testes de germinação e de tetrazólio e, na segunda, métodos para estimar o vigor que incluíram os testes de condutividade elétrica, de envelhecimento acelerado e de frio e a determinação do comprimento da plântula. A avaliação da qualidade das sementes foi complementada pela determinação do teor de água, pelos testes de germinação, primeira contagem e classificação de vigor da plântula, pelo desenvolvimento da plântula e determinações do teor de bixina e da composição química das sementes. A adequação dos métodos propostos para caracterizar a qualidade das sementes de urucum foi verificada também pelo progresso da deterioração das sementes durante o armazenamento, pelo período de um ano. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparação de médias por meio do teste de Tukey a 5% de probabilidade. De acordo com os resultados obtidos, foi possível concluir que independentemente do acesso genético, o intervalo adequado de temperatura, favorável para germinação de sementes de urucum, é o entre 29,5°C e 31°C, e o substrato papel (entre papel). Para o teste de tetrazólio os métodos entre papel ou imersão em água são adequados para hidratar as sementes e o teor de água indicado é 40%; os períodos de duas horas, quatro horas ou seis horas são eficientes para avaliar a viabilidade das sementes. Os testes de condutividade elétrica utilizando 25 ou 50 sementes, hidratadas em 50 ou 75mL de água destilada a 20°C ou 25°C por oito horas, 16 horas ou 24 horas, o de envelhecimento acelerado com água ou solução salina por 72 horas ou 96 horas e o de frio nas temperaturas de 15°C ou 20°C por cinco ou sete dias são eficientes para classificar as sementes de urucum quanto à qualidade. (AU)

Processo FAPESP: 10/12511-1 - Métodos para avaliar a qualidade de sementes de urucum: viabilidade e vigor
Beneficiário:Roberta Leopoldo Ferreira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado