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Desenvolvimento e aplicação do ELISA indireto com proteína recombinante de nucleocapsídeo de coronavírus felino (FCoV) para quantificação de anticorpos em soros de gatos naturalmente infectados

Texto completo
Autor(es):
Ariani Cristina da Silva Almeida
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Botucatu. 2014-08-13.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: João Pessoa Araújo Junior
Resumo

O Coronavírus felino (FCoV) é um membro da ordem Nidovirales, família Coronaviridae, gênero Alphacoronavírus, que é responsável por causar a peritonite infecciosa felina (PIF). Dentre os testes sorológicos utilizados no auxílio ao diagnóstico da doença, o método mais sensível e recomendado é o ELISA. O FCoV apresenta características que dificultam seu cultivo celular, sendo necessário o uso de antígenos recombinantes no ELISA. A proteína de nucleocapsídeo (N) do FCoV apresenta vantagens no seu uso como antígeno recombinante em testes sorológicos, por ser conservada, altamente imunogênica, e ser uma das mais produzidas durante a infecção viral. O objetivo deste trabalho foi padronizar e aplicar o ELISA indireto com uso de proteína N recombinante para detectar anticorpos anti-FCoV em soros de gatos naturalmente infectados. Um fragmento de rim de um felino que veio a óbito com PIF foi utilizado para extração de RNA viral, amplificação pela RT-PCR e sequenciamento da proteína N. A sequência da proteína N foi sintetizada com códons otimizados para expressão em Escherichia coli e inserida no plasmídeo pGS21a. Após sua produção, a proteína foi purificada. Foi realizado o Western blott com soro de gato naturalmente infectado para a confirmação da reatividade da proteína. Na padronização do ELISA indireto foi determinada o tipo de bloqueio, concentração de antígeno e diluição dos soros. Trezentos e oitenta e duas amostras de soros felinos foram testadas. Os resultados obtidos mostraram que a proteína produzida apresentou ótima reatividade no ELISA indireto. Foram encontradas diferenças de A450 entre os soros testados, onde se demonstrou uma alta capacidade de discriminação com A450 de 0,1 a 1,8, mostrando que o teste é quantitativo. O ELISA indireto padronizado para detecção de anticorpos anti-FCoV utilizando a proteína N recombinante é um método eficiente e pode ser aplicado em amostras de campo (AU)

Processo FAPESP: 11/04677-0 - Desenvolvimento e aplicação do ELISA indireto com proteína recombinante de nucleocapsídeo do coronavírus felino (FCoV) para quantificação de anticorpos em soros de gatos naturalmente infectados
Beneficiário:Ariani Cristina da Silva Almeida
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado