Busca avançada
Ano de início
Entree


Arquitetura interativa: contextos, fundamentos e design

Texto completo
Autor(es):
Gabriela Pereira Carneiro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/SBI)
Data de defesa:
Membros da banca:
Carlos Roberto Zibel Costa; Giselle Beiguelman; Maria Gabriela Caffarena Celani; Daniela Kutschat Hanns
Orientador: Carlos Roberto Zibel Costa
Resumo

Este trabalho trata da relação entre arquitetura e tecnologia digital, a partir da constatação de que a capacidade de processamento digital de informações está se espalhando não apenas pela adoção e uso de aparatos computacionais pelas pessoas, mas também por meio de sua inserção em objetos e lugares. Neste contexto, fornece bases para o entendimento e o design da arquitetura interativa, um tipo de espaço físico que pressupõe a implementação de interações viabilizadas por processadores de informação digital. Para tal, o trabalho é dividido em três partes: contexto, fundamentos e design. Na primeira, fornece chaves de leitura para o entendimento de instâncias com as quais a arquitetura interativa dialoga, colocando-­a, não como uma consequência do desenvolvimento tecnológico e, sim, parte de um contexto maior, complexo e conectado. Especificamente, aborda a interrelação entre os contextos ideológico, tecnológico e sócioespacial. Na segunda parte, explora a arquitetura interativa enquanto consequência da incorporação da tecnologia no produto arquitetônico, para depois analisar aspectos que conferem coerência a ela enquanto uma forma particular de intervenção e de manifestação. A terceira parte aborda as principais questões motivadoras desta pesquisa, a saber: o design da arquitetura interativa e as contribuições que o design de interação pode fornecer a esse tipo de prática. Por fim, são esboçados parâmetros -­- elementos conceituais passíveis de serem manipulados -­- para guiar o design da arquitetura interativa. Entre outras utilidades, a função desses parâmetros é ampliar o vocabulário e os modos de trabalho da arquitetura como um todo. No geral, a aproximação realizada foi um meio de explorar e entender um pouco mais o mundo tecnológico que vivemos. Assim, a motivação de entender o que é necessário para projetar a arquitetura interativa, ou seja, para incluir a tecnologia em seu produto, pressupõe discussões que alargam o campo da arquitetura. Inclui nele, a possibilidade e necessidade de que arquitetos atuem, além de consumidores dessa tecnologia, como protagonistas ativos em sua conformação. (AU)

Processo FAPESP: 09/17485-1 - Processos de design de espaços e edifícios interativos
Beneficiário:Gabriela Pereira Carneiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado