É professor associado (livre docente) no Departamento de Filosofia da USP (livre docência obtida em julho de 2019). Possui doutorado em filosofia pela University of Virginia (2011) e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (2011-2015). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia Antiga. Dentro desta área, se interessa principalmente por epistemologia, psicologia, e metafísica. Atualmente está desenvolvendo um projeto de pesquisa sobre as cores em Aristóteles. O projeto tem como objetivo o entendimento da teoria aristotélica das cores principalmente como objetos naturais. Entre os tópicos contempladas estão: a realidade das cores; a significação da ideia de que as cores prismáticas estão entre o branco e o preto e de que o branco é a forma da cor, e o preto a privação; as cores como proporções; os termos para as cores; as cores do arco-íris; e o papel da transparência na visão e na produção das cores. Participou do Projeto Temático "Teorias da Causalidade e Ação Humana na Filosofia Grega Antiga" da FAPESP e participa do Consortium Princeton-USP-UNAM on Ancient Philosophy. Foi Pesquisador Visitante na Rutgers University (2014), na University of Virginia (2017) e na University of Pittsburgh (2022). Em 2022, foi Junior Fellow no Center for Hellenic Studies da Harvard University. (Fonte: Currículo Lattes)
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A noção de causa tem um papel central na investigação filosófica da Antiguidade. Dos pré-socráticos à filosofia grega tardia, é sempre objeto de investigação não somente o que é causa de quê, mas também, e fundamentalmente, o que se quer entender por algo ser a causa de algo. Há um estreito vínculo, na filosofia grega, entre uma doutrina da causalidade, dirigida em especial ao mundo físic…
Este trabalho visa oferecer uma reconstrução da posição de Aristóteles a respeito do papel da razão na determinação dos fins da ação que concilie a tese segundo a qual agentes que não são nem virtuosos nem viciosos podem visar fins moralmente bons e a tese segundo a qual a virtude torna o fim correto, explicando, assim, de que maneira seria possível ter em vista um fim moralmente bom sem …
Minha pesquisa recente tem por foco as perspectivas psicológicas e epistemológicas de Aristóteles e, em um grau menor, as de Platão. Eu planejo continuar estes pontos para os próximos anos de pesquisa. Um primeiro ponto a ser abordado, e que já foi em parte desenvolvido em minha tese, é que Aristóteles crê que um surpreendentemente grande número de seus predecessores de uma forma ou outra…
O objetivo deste projeto é compreender a teoria das cores de Aristóteles. Pretendo responder às seguintes questões principais: Qual é a natureza das cores para Aristóteles? O que faz com que um objeto seja colorido? Que cores Aristóteles aceita e o que é necessário para que essas cores sejam percebidas? Quais cores ele considerou primárias ou básicas e em que sentido? Como surgem as cores…
O pensador antigo Protágoras é uma das figuras mais interessantes e enigmáticas que aparecer nos textos filosóficos antigos. Ele foi um professor muito influente, o primeiro a cobrar uma taxa para ensinar a virtude a jovens de famílias ricas. No entanto, nenhuma de suas obras sobreviveu. Hoje em dia ele é mais famoso por sua máxima relativista que "o homem é a medida de todas as coisas", …
Houve recentemente um interesse renovado na filosofia aristotélica da mente. Uma das partes mais importantes da teoria geral de Aristóteles da alma ou da mente é a sua teoria da percepção. Ele afirma que, durante a percepção, a alma toma a forma do objeto que está sendo percebido. Assim, a alma pode de algum modo perceber uma pedra sem se tornar ela própria uma pedra. Na minha tese de dou…
CV Lattes
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