Fernanda Sposito

Historiadora, professora da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus de Franca. Graduou-se em Licenciatura e Bacharelado em História (2002), fez Mestrado (2006) e Doutorado (2013) no Programa de Pós-Graduação em História Social na Universidade de São Paulo. Suas áreas de atuação são história do Brasil colônia, Brasil Império e história indígena. Nas duas últimas décadas vêm estudando as relações entre os povos indígenas, colonizadores, os reinos de Portugal e Espanha e os padres jesuítas na construção das colonizações nas Américas, entre os séculos XVI e XVII. Além disso, atua em outra vertente de estudos que envolve o Brasil Império, investigando as permanências e rupturas na construção do Estado nacional brasileiro, com enfoque específico nas múltiplas identidades (étnicas, políticas, culturais, regionais etc.) que se enfrentaram, se acomodaram ou foram escamoteadas para que o Império do Brasil se impusesse como um aparato de controle político e identitário. É vice-diretora da SOCIEDADE DE ESTUDOS DO OITOCENTOS (SEO), chapa Mutirão (2025-2027), junto com Lídia Rafaela Nascimento dos Santos e demais colegas. Na Unesp atua em diversos projetos de ensino, pesquisa e extensão, dentre eles: professora-mentora do PROGRAMA DE MENTORIA ACADÊMICA EM HISTÓRIA, projeto que acolhe e incorpora os recém-ingressos no curso de Graduação em História da Unesp Franca; coordena o projeto de CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO UniverCidade, junto com Marcos Alves de Souza, para criação de um repositório de historia oral da cidade de Franca, abordando as fases do liberalismo e seus projetos de desenvolvimento econômico na cidade, a partir da vivência de seus moradores. Outro projeto de Extensão é a REDE AMERÍNDIA, de criação de uma plataforma virtual com documentos relativos à história indígena brasileira, que servirá de suporte ao ensino da temática na educação básica. Seu projeto de pesquisa atual envolve o levantamento das políticas indigenistas no âmbito provincial, a partir da instalação das Assembleias Legislativas Provinciais em 1835. Esta pesquisa, por sua vez, está ligado a um projeto maior que atualmente coordena, intitulado: BRASIS E IDENTIDADES: DE UMA CRISE À OUTRA, que congrega pesquisadores de várias universidades, visando subsidiar encontros, pesquisas e projetos comuns tematizando as identidades presentes no Brasil Império, os conflitos e os projetos de acomodação/apagamento das diferenças na construção da nacionalidade brasileira desde o processo da independência até a proclamação da República. (Fonte: Currículo Lattes)