CV Lattes
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Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Doutor em Ciências com ênfase em Física da Matéria Condensada, possui formação acadêmica em Física (Bacharelado e Licenciatura Plena) pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Concluiu seu doutorado direto pela mesma instituição, contando com o apoio de uma bolsa FAPESP e a realização de um estágio sanduíche na Universidade de Oslo, na Noruega. Posteriormente, realizou um pós-doutorado no Grupo de Supercondutividade e Magnetismo (GSM) da UFSCar e atuou como pesquisador visitante no Argonne National Laboratory, nos Estados Unidos. Atualmente, é Professor Associado III no Departamento de Física da UFSCar, onde conduz pesquisas experimentais nas áreas de Supercondutividade e Magnetismo. Sua atuação acadêmica inclui orientação de estudantes, desenvolvimento de colaborações científicas nacionais e internacionais e publicação de artigos em periódicos de alto impacto. Além disso, contribui para a formação de novos cientistas e para o fortalecimento da pesquisa no Brasil. (Fonte: Currículo Lattes)
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Supercondutores anisotrópicos são considerados promissores para uso em dispositivos fluxônicos. Usualmente, a anisotropia desses materiais é intrínseca, entretanto, é possível transformar um supercondutor isotrópico em anisotrópico submetendo-o a um campo magnético direcionado ao longo do seu plano. Dessa forma a anisotropia pode ser ajustada variando a magnitude e a direção do campo no p…
Filmes supercondutores de baixas temperaturas críticas submetidos a certos valores de campo magnético e temperatura são vulneráveis a penetrações abruptas de fluxo magnético. Essas ocorrências originam-se em um desequilíbrio termomagnético, no qual instabilidades se manifestam como avalanches de fluxo que se desenvolvem em formatos dendríticos. A velocidade e o tamanho da distribuição den…
O comportamento eletromagnético anisotrópico de filmes supercondutores será investigado através de medidas elétricas. Nos experimentos a serem realizados, a amostra será resfriada abaixo de sua temperatura crítica na presença de um campo magnético aplicado paralelo ao seu plano. Esse campo paralelo induz anisotropia na dinâmica do fluxo penetrado quando há a aplicação adicional de um camp…
Em campos suficientemente intensos, entre os campos críticos inferior e superior, fluxo magnético penetra em supercondutores do tipo II na forma de vórtices. Na fase mista os vórtices formam estruturas cujas propriedades assemelham-se às da matéria condensada e o conjunto destes entes podem ser tratado como uma "Matéria de Vórtices". O entendimento de sua dinâmica é de fundamental importâ…
Supercondutores do tipo II permitem que o fluxo magnético penetre em seu interior. À primeira vista, isso pode parecer prejudicial à manutenção da supercondutividade, entretanto, é esta convivência de supercondutividade com magnetismo, ou seja, o estado misto, que possibilita a aplicação destes materiais. Entretanto, há um problema inerente a esses supercondutores: o movimento dos vórtice…
Evitar a movimentação de vórtices é crucial para aplicação de supercondutores, pois processos dissipativos naturais a essa dinâmica restringem o uso desses materiais. Uma solução para tal limitação implica na necessidade de imobilizar vórtices em centros de aprisionamento. Essa dinâmica nos HTS apresenta-se em diferentes regimes da Matéria de Vórtice, cujas propriedades são fortemente afe…