CV Lattes
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Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Psicologia (IP) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Pesquisadora do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), responsável por Auxílio Jovem Pesquisador FAPESP, em acordo de cooperação internacional FAPESP-UKRI/BBSRC (UK Research and Innovation/Biotechnology and Biological Sciences Research Council). Pesquisadora associada ao Natural History Museum (Londres, Reino Unido) e ao Max Planck Institute for Neurobiology of Behavior (Bonn, Alemanha). Graduou-se em Ciências Biológicas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2003), com mestrado (2009) e doutorado (2014) em Neurociências e Comportamento pelo Instituto de Psicologia da USP. Realizou quatro pós-doutoramentos, dois no Departamento de Psicologia Experimental da USP (2015-2019/FAPESP; 2020-2022/CNPq) e dois no exterior, sendo um no Department of Ecology and Evolutionary Biology, University of Toronto (Canadá) (2018-2019/FAPESP), e um no Natural History Museum (Londres), com destacamento no Max Planck Institute for Neurobiology of Behavior (Bonn) (2022-2024/Marie Sklodowska-Curie Individual Fellowship, European Commission). É neurocientista visual, com interesse principal nas adaptações e evolução do sistema visual de vertebrados, com foco no grupo de répteis Squamata (serpentes e lagartos). Possui ampla experiência em análises comparativas da morfologia da retina e da evolução de genes relacionados ao processamento visual. (Fonte: Currículo Lattes)
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A diversidade de funções desempenhadas pelo sistema nervoso depende da variedade de células que o compõem e seus padrões específicos de conectividade para processamento das informações. A retina de vertebrados é formada por uma rede neural altamente organizada e conservada nos vertebrados, com cinco classes de neurônios. Entretanto, tipos específicos de células e vias de transmissão de si…
Este projeto visa responder importantes questões sobre a genética molecular e a morfologia da retina de serpentes em continuidade aos trabalhos realizados pela Dra. Einat Hauzman. Apesar da grande diversidade de espécies de serpentes poucos estudos avaliaram as especializações de seus sistemas sensoriais. Durante seu mestrado (processo Fapesp 2006/58514-6) foram analisados a densidade e d…
O sistema visual tem grande importância para a vida da maioria dos animais. Apesar da homologia das estruturas oculares dos vertebrados, diversas adaptações relacionadas aos hábitats e atividades das espécies podem ser observadas. A infra-ordem Serpentes possui amplo número de espécies distribuídas em quase todas as regiões da Terra e seu sistema visual apresenta variações que apontam par…
Ao longo da evolução dos animais, o sistema visual sofreu uma série de modificações de acordo com as necessidades das espécies. Em vertebrados, as informações visuais são processadas na retina, tecido composto por várias camadas celulares. O processo visual se inicia com os foterreceptores, células fotossensíveis, que podem ser classificadas em cones e bastonetes. Além da morfologia do ol…
O sistema visual das serpentes apresenta variações filogenéticas e ecológicas relacionadas aos seus hábitos e padrões de atividade. Espécies noturnas possuem retinas duplex típicas, com cones e bastonetes, enquanto espécies diurnas possuem retinas com apenas cones, sem fotorreceptores semelhantes a bastonetes. Três genes da opsina são expressos em retinas da maioria das espécies, o gene d…