Protótipos de eletrodos para uma biocélula a combustível miniaturizada utilizando compósitos de poli-(5-amino 1 naftol)/poliacrilamida contendo complexos ou nanopartículas derivados do azul da Prússia, como mediadores redox, para imobilização de enzimas

Resumo

A construção de novas interfaces entre enzimas e eletrodos para fabricação de uma célula a combustível enzimática é um campo de pesquisa ainda novo e incipiente na área de dispositivos eletrônicos e nanotecnologia. A literatura sobre esse assunto ainda é escassa, e não existem publicações brasileiras nesta linha de pesquisa. Esse tipo de sistema é capaz de produzir uma alta corrente e potencial elevado para aplicação na faixa de micro e miniescala. Neste projeto pretendemos utilizar algumas das técnicas de imobilização de enzimas que são utilizadas no Grupo de Materiais Eletroativos do IQ/USP. O objetivo principal é desenvolver um novo método para ativação eletroquímica de enzimas (ou complexos miméticos) utilizando sistemas híbridos de poli-(5-amino 1-naftol)/poliacrilamida contendo complexos ou nanopartículas derivados do azul da Prússia, como mediadores no processo redox. A fabricação e otimização dos novos eletrodos desenvolvidos serão empregados na construção de uma biocélula a combustível miniaturizada, contendo uma eletroxidação da glicose, metanol ou etanol no ânodo e a eletrorredução do oxigênio no cátodo. A escolha do polímero condutor poli-(5-amino-1-naftol) foi feita devido à presença de um grupo funcional livre no polímero, grupo este que poderá formar ligações com outras moléculas. (AU)