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Produção de subjetividade e ensino de filosofia

Processo: 05/02816-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2006
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Fundamentos da Educação
Pesquisador responsável:Pedro Angelo Pagni
Beneficiário:Rodrigo Pelloso Gelamo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Deleuze E Guattari | Ensino De Filosofia | Producao De Subjetividade | Ensino de filosofia

Resumo

Nossa intenção é estudar a produção de subjetividade no ensino de filosofia que entendemos dar-se como processo, fazendo, assim, uma crítica ao sujeito tradicional. Vamos utilizar em nossa pesquisa o método filosófico pensado por Deleuze e Guattari em O que é a filosofia? (1997). Para esses autores, o trabalho filosófico é dividido em 3 estágios: o (1) Plano de imanência é o lugar que o filósofo constrói para (2) produzir seus Conceitos; feito isso, utiliza de (3) Personagens conceituais que farão os conceitos filosóficos funcionarem. Pretendemos, com isso, retirar a pseudo-pessoalidade da representação acerca do que é o ensino de filosofia feita por um sujeito para, assim, criar um campo de produção conceitual em que o sujeito e o objeto, em que o ensinar e o aprender, sejam produzidos simultaneamente num Plano de Imanência. Este é o ponto em que surge nosso principal problema. O que faz o filósofo enquanto seu ofício é ser professor de filosofia? Será que ele faz filosofia, criação de conceitos, enquanto ministra suas aulas? Ou ele faz ciência, no sentido de apresentar proposições (prospectos) científicas acerca da filosofia? Ou produz afectos e perceptos próprios da atividade artística mobilizando os alunos a um saber filosófico? Ou ainda, um entrecruzamento de dois ou todos esses planos? Acreditamos, ainda que hipoteticamente, que o professor de filosofia aja nos três níveis: primeiramente estético, criando figuras estéticas como potências de afectos e perceptos; como cientista, apresentando proposições propositivas da própria filosofia como um resgate histórico dos saberes filosóficos; e como filósofo, criando condições de se criar conceitos. Desse modo, o ensino de filosofia poderia contribuir para o processo de subjetivação, como um modo de singularização de saberes, dos/nos estudantes.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
GELAMO, Rodrigo Pelloso. O ensino da filosofia no limiar da contemporâneidade: o que faz o filósofo quando seu ofício é ser professor de filosofia. 2009. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Filosofia e Ciências. Marília Marília.