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Desafio farmacotecnológico para microencapsulação de melitina em lipossomas

Processo: 06/04088-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2006
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2009
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Maria Helena Bueno da Costa
Beneficiário:Sérgio de Paula Moura
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Lipossomos   Microencapsulação   Nanotecnologia   Venenos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Lipossomas | Microencapsulacao | Nanotecnologia | Veiculacao De Antigenos | Nanotecnologia

Resumo

As picadas de artrópodes são capazes de causar injúrias, levando às reações alérgicas e transmitindo doenças sistêmicas, dentre as quais a mais grave é a anafilaxia. O tratamento conhecido como VIT (Venom immunotherapy) caracterizado por injeções regulares de veneno é a terapia preventiva para pessoas com alergias específicas. Entretanto a VIT pode freqüentemente causar reações alérgicas colaterais sistêmicas, principalmente em pessoas com alergia ao veneno de abelha. Além disto, a VIT é um tratamento caro e de longa duração. Portanto, é de interesse geral que novas estratégias sejam produzidas para melhorar a segurança e a eficácia do tratamento. Apresentamos aqui um projeto sistemático para se estudar os problemas básicos e/ou biotecnológicos relacionados ao desenvolvimento de uma formulação segura composta de veneno de abelha dentro de lipossomas para ser usada em VIT. Para isto, iniciaremos estudando as principais características relacionadas às interações de melitina (Mel) com lipídeos. Sabe-se que a Mel é o peptídeo tóxico mais abundante no veneno da abelha européia (50% do peso seco total), que é o peptídeo responsável pela dor no local da picada e que tem atividade hemolítica. O desafio biotecnológico aqui é modificar quimicamente a Mel de forma que se possa encapsulá-la em lipossomas de fosfolipídeos naturais. A toxicidade da melitina será provavelmente diminuída por duas principais razões: 1. Porque a molécula perderá sua atividade hemorrágica depois da modificação química; 2. A formulação lipossomal evitará o contacto direto entre a Mel e o organismo. Além disso este veículo lipossomal tem características adjuvantes. A idéia é de se trabalhar com o veneno total da abelha ou com seus componentes melitina e fosfolipase. Aqui, neste primeiro projeto, nós trabalharemos com a melitina. Através da análise dos dados da literatura, pudemos formular e fundamentar nossas proposições de: 1. Modificar quimicamente o triptofano (19) e tirosinas (10 e 11) da Mel; 2. Modificar quimicamente os grupos –NH2 terminal e laterais das lisinas da Mel (7, 21 e 23); 3. Estudar as conformações das moléculas modificadas; 4. Estudar a presença ou ausência de interação da Mel modificada com membranas de fosfolipídeos naturais; 5. Encapsular a Mel modificada que menos interagir com membranas; 6. Realizar ensaios de tolerância com camundongos; 7. Propor uma formulação inteligente de Mel modificada para ser usada em VIT. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
SILVA, TATIANA C.; MOURA, SERGIO DE PAULA; RAMOS, HENRIQUE R.; DE ARAUJO, PEDRO S.; BUENO DA COSTA, MARIA H.. Design of a Modern Liposome and Bee Venom Formulation for the Traditional VIT-Venom Immunotherapy. Journal of Liposome Research, v. 18, n. 4, p. 353-368, . (06/04088-6, 07/05466-7, 00/14228-3, 02/07293-9, 05/04514-2)