Estudo morfológico da cérvix de ovelhas

Resumo

A criação e a comercialização de carne ovina estão em amplo crescimento no Brasil. Ao passo que a produtividade cresce dentro de um ramo da agropecuária, novas tecnologias devem ser aplicadas. Neste sentido, a inseminação artificial (IA) e outras biotécnicas da reprodução são ferramentas imprescindíveis para o crescimento da criação de ovinos. Atualmente, a laparoscopia é o método mais utilizado para IA em ovelhas. Contudo, devido à preocupação em manter o bem-estar animal, a redução de custo e a facilidade na aplicação de técnicas, muitos estudos têm sido elaborados na tentativa de desenvolver e aplicar a IA transcervical, com índices de fertilidade comparáveis aos obtidos pela IA laparoscópica. Uma das grandes barreiras para a aplicação da IA transcervical é a anatomia cervical aliada à baixa viabilidade e sobrevida do sêmen ovino congelado. Em vista disso, propõe-se estudar a morfologia (comprimento, profundidade, tipo e número de pregas cervicais e características do óstio externo da cérvix) da cérvix de ovelhas criadas no Brasil e correlacioná-las ao período do ciclo (fase luteal e não-luteal) de acordo com a morfologia dos ovários, buscando encontrar as dificuldades e métodos para facilitar a IA transcervical.