Efeito da densidade e proporção de plantas de tomate e de caruru-de-mancha em competição

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo quantificar a competitividade relativa da cultura do tomate industrial (Lycopersicon esculentum L.) e da planta daninha caruru-de-mancha (Amaranthus viridis), por meio do efeito da densidade e da proporção, usando experimento substitutivo. Serão instalados, inicialmente, dois experimentos com as monoculturas de tomate e de caruru-de-mancha, nos quais as plantas de cada espécie serão transplantadas das densidades de 20 a 100 plantas por m², em intervalos de 20 plantas. Com os dados da área foliar e da biomassa seca de folhas determinados aos 60 dias após o transplante (DAT) calcular-se-á a razão de peso das folhas (RPF). Os dados de biomassa seca de folhas, caule, total (parte aérea) e área foliar obtidos nos experimentos de monocultura serão submetidos à análise de regressão não-linear. A partir das equações matemáticas serão elaborados gráficos de regressão não-linear da produção de biomassa/m² e área foliar (cm²) em função da densidade. Obter-se-á, também, o coeficiente (Kn), que determina a velocidade de resposta da característica em estudo das espécies em monocultura em relação à variação da densidade destas plantas. Na sequência, será conduzido o experimento substitutivo, no qual as plantas em convivência serão transplantadas em diferentes proporções, mas totalizando a densidade crítica estabelecida no experimento anterior. Aos 60 DAT e ao final do período experimental, aproximadamente 120 DAT, serão analisadas as biomassas secas da parte aérea, área foliar e produção de frutos do tomateiro. Os resultados deste experimento serão analisados usando a produção de frutos média/planta obtida no experimento substitutivo, obtendo-se assim os respectivos índices de competitividade e de nicho ecológico.