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Efeitos hemodinâmicos da arginina vasopressina em baixas doses na fase inicial do choque séptico

Processo: 10/50096-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2010
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Flavia Ribeiro Machado
Beneficiário:Flavia Ribeiro Machado
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Choque séptico  Terapia intensiva  Vasopressinas  Hipotensão  Hemodinâmica  Microcirculação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Choque Septico | Microcirculacao | Sidestream Darkfield | Vasopressina

Resumo

O uso de vasopressores após reposição volêmica no choque séptico permite garantir níveis pressóricos, minimizando disfunção orgânica. Dentre os vasopressores liberados fisiologicamente, está a vasopressina (AVP) endogena liberada de forma bifásica no choque séptico, apresentando nível sérico elevado em resposta à hipotensão arterial e, diminuído a seguir. Objetivando avaliar as alterações de perfusão macro e microcirculatórias provocadas pela AVP administrada em baixas doses na fase inicial do choque séptico, propõe-se um estudo clínico prospectivo controlado a ser realizado nas Unidades de Terapia Intensiva da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva, Hospital São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Serão incluídos 30 pacientes com os seguintes critérios de inclusão: até 24 horas de choque séptico, dose máxima de 0,5 microgramas/Kg/min de noradrenalina ou adrenalina, idade igual ou superior a 18 anos, com cateter de artéria pulmonar, mediante assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Os critérios de exclusão serão: síndrome coronariana aguda ou isquemia mesentérica aguda, hiponatremia grave (<130mmol/L), fenômeno de Raynaud, esclerose sistêmica ou gravidez. Serão feitos avaliação da responsividade a volume através do método do delta PP e, em seguida, otimização hemodinâmica. Medidas hemodinâmicas basais e avaliação direta da microcirculação sublingual obtida pelo sidestream darkfiel (SDF) serão realizadas. A infusão de AVP será iniciada na dose de 0,03U/min e mantida por uma hora, com reavaliação dos dados basais. A seguir, a medicação será suspensa e os dados hemodinâmicos reavaliados, visando confirmar que as possíveis alterações estejam relacionadas ao uso da AVP. Todos os pacientes serão randomizados para continuar recebendo a AVP ou não, de forma a permitir a avaliação do seu impacto na resolução ou progressão de disfunções orgânicas. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
NUNES, NATHALY FONSECA; BAFI, ANTONIO TONETE; PACHECO, EDUARDO SOUZA; PONTES DE AZEVEDO, LUCIANO CESAR; MACHADO, FLAVIA RIBEIRO; REZENDE FREITAS, FLAVIO GERALDO. Efeitos do aumento de pressão positiva ao final da expiração sobre a microcirculação sublingual em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo. Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 67, n. 3, p. 278-283, . (10/50096-6)