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Avaliação neurocognitiva em ratos sobreviventes à sepse tratados com sinvastatina

Processo: 16/12561-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2016
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2017
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Maria José Alves da Rocha
Beneficiário:Jéssica Priscila de Mélo
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Neurociências   Estresse oxidativo   Inibidores de hidroximetilglutaril-CoA redutases   Apoptose   Cognição   Sepse   Sinvastatina   Bioenergética   Estudo clínico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:apoptose | cognição | estatinas | Estresse oxidativo | Neurociência

Resumo

Apesar dos avanços tecnológicos, a sepse e suas consequências, sepse grave e choque séptico ainda são as principais causas de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A maioria dos sobreviventes desta condição clínica acaba apresentando alguma incapacidade cognitiva que pode persistir ou não ao longo dos anos. Estudos clínicos e experimentais relatam que a fase inicial da sepse é caracterizada por elevadas concentrações plasmáticas de arginina vasopressina (AVP), e a fase tardia, por concentrações baixas de AVP, que contribuem para hipotensão, choque vaso dilatatório e morte. Alguns estudos comprovam que a diminuição da secreção de AVP, ocorre devido a estresse oxidativo ou mesmo apoptose em núcleos hipotalâmicos, causado pela excessiva produção de óxido nítrico (NO) no SNC. A superprodução de NO durante a sepse experimental está relacionada com o aumento de interleucina-1² (IL-1²) no plasma e da enzima catalisadora óxido nítrico sintase induzível (NOSi) nos núcleos hipotalâmicos produtores de AVP. O aumento de NO no SNC, especialmente após ativação da NOSi, pode alterar a bioenergética mitocondrial induzindo estados de estresse oxidativo que pode causar apoptose neural em estruturas relacionadas à cognição como exemplo o hipocampo. Portanto é importante estudar o efeito de possíveis drogas que possam proteger o encéfalo desta alteração da bioenergética mitocondrial. Tendo em vista que as estatinas apresentam diversos efeitos pleiotrópicos, incluindo anti-inflamatórios e antioxidantes nossa hipótese é que a sinvastatina possa reduzir disfunção cognitiva em ratos sobreviventes à sepse agindo como um agente neuroprotetor.

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