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Sinalização de relaxina em testículo: investigação da presença de isoformas de receptor RXFP1, da sinalização NOS/NO e da possível participação do receptor de glicocorticoide

Processo: 14/05028-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2014
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2015
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Maria de Fátima Magalhães Lazari
Beneficiário:Carla Macheroni Lima
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Endocrinologia   Cultura de células   Células de Sertoli   Óxido nítrico   Sinalização intracelular   Relaxina   Glucocorticoides   Espermatogênese
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células de Sertoli | Oxido Nitrico | receptor de glicocorticóide | relaxina | Rxfp1 | sinalização intracelular | Endocrinologia

Resumo

Relaxina é um hormônio de estrutura semelhante à insulina, que possui ações pleiotrópicas no organismo. Em 2002, o receptor acoplado a proteína G, RXFP1, foi identificado como o receptor de relaxina. Entretanto, enquanto o knockout de relaxina em machos leva à infertilidade, o knockout de RXFP1 não leva a fenótipo idêntico. Além disso, a sinalização mais conhecida de RXFP1 é o aumento da produção de AMPc, mas relaxina não estimula essa via em testículo. Estudos anteriores de nosso laboratório revelaram que relaxina e RXFP1 estão presentes em testículo, onde o peptídeo exerce efeitos importantes para a espermatogênese. Relaxina estimula a proliferação das células de Sertoli imaturas por ativação das vias MEK-ERK1/2 e PI3K-AKT. Além disso, em células de Sertoli de rato relaxina inibe a produção de AMPc após 30 min de incubação. Sabe-se que uma das variantes de splice alternativo de RXFP1 pode atuar como antagonista da ação do peptídeo. Por outro lado, tem sido descrito que algumas ações de relaxina, incluindo ativação da via NO/GMPc/PKG, parecem envolver a participação do receptor de glicocorticoide (GR). Relaxina ativa a produção de NO tanto por ativar a sintase de óxido nítrico endotelial (eNOS ou NOS3) como por induzir a expressão gênica de NOS induzível (iNOS ou NOS2), e esse efeito pode envolver ativação das vias ERK1/2 e PI3K-AKT. Em testículo, NO tem papel importante tanto na regulação da dinâmica das junções aderentes entre células de Sertoli e germinativas, como no controle dos níveis hormonais e de citocinas. Assim, o objetivo do presente estudo é caracterizar, em cultura de células testiculares: 1) as isoformas de RXFP1; 2) o papel da relaxina sobre a ativação de NOS2 e NOS3 e a relação dessa via com a ativação de MEK-ERK1/2 e PI3K/AKT; 3) o papel do GR na sinalização de relaxina.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
NASCIMENTO, ALINE R.; MACHERONI, CARLA; LUCAS, THAIS F. G.; PORTO, CATARINA S.; LAZARI, MARIA F. M.. Crosstalk between FSH and relaxin at the end of the proliferative stage of rat Sertoli cells. Reproduction, v. 152, n. 6, p. 613-628, . (10/10274-2, 14/05028-3, 14/08563-7, 11/14262-1)