As práticas corporais junto à natureza na obra de Georges Hébert e sua recepção no Brasil nas primeiras décadas do século XX

Resumo

Muito tem sido feito sobre a obra de Hébert na França, mas pouco se investigou a respeito dos impactos do seu Método Natural no Brasil, onde os métodos ginásticos franceses lograram sucesso inquestionável. Este projeto trata da recepção da obra de Hébert em nosso país, levando em consideração as apropriações brasileiras das séries de exercícios completos e utilitários por ele propostos. Dentre as nossas principais fontes, destacam-se, além da obra de Hébert (1905-1948), os artigos da Revista "Educação Physica" (1932-1945), o Regulamento no 7 (1934) e os livros e artigos de Azevedo (1916), Penna (1921), Rangel Sobrinho (1930), Bonorino (1931), Kretzschmar (1932), Marinho (1943; 1953) e Miranda (1945). Por meio de uma análise extensiva dos autores supracitados, e considerando-se mais recentemente os trabalhos de Delaplace (1995;1999; 2000; 2005), Soares (2001; 2003); Soares, Gleyse e Dalben (2013) e objetiva-se analisar e compreender as práticas corporais junto à natureza, bem como suas apropriações na primeira metade do século XX. (AU)