Conservação genética de Myracrodruon urundeuva in situ e ex situ e o uso de marcadores moleculares no estudo da variabilidade genética

Resumo

A constante retirada de espécies florestais nativas e o cultivo exploratório de algumas espécies comerciais em monocultura tem acarretado uma erosão na biodiversidade nos diversos ecossistemas pelo país. Pesquisas com espécies florestais nativas vem sendo feita, principalmente a partir do final da década de 80, onde alguns centros de pesquisa passaram a dar atenção à conservação dos recursos genéticos dessas espécies. Entre essas espécies encontra-se a aroeira ('M. urundeuva'), que apesar de ser uma espécie de alto valor econômico, e de sua presença ocorrer em quase todo o Brasil, tem sofrido freqüente diminuição da sua população devido à retirada desordenada em seu habitat natural. Com isso, estudos de conservação genética 'in situ' e 'ex situ', associados ao uso de marcadores moleculares pelas técnicas RAPD, AFLP, e através de métodos quantitativos com a utilização de QTL, procurando unir as técnicas de genética quantitativa e molecular, são ferramentas que permitem a determinação da variabilidade genética existente na população. (AU)