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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Danos mecânicos na colheita e carregamento de laranjas e qualidade pós-colheita

Texto completo
Autor(es):
Miranda, Marcela [1] ; Spricigo, Poliana C. [1] ; Ferreira, Marcos D. [2]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Fed Sao Carlos, Programa Posgrad Biotecnol, BR-13560 Sao Carlos, SP - Brazil
[2] Empresa Brasileira Pesquisa Agr, Embrapa Instrumentacao, BR-13560 Sao Carlos, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Engenharia Agrícola; v. 35, n. 1, p. 154-162, JAN-FEB 2015.
Citações Web of Science: 5
Resumo

O Brasil é o maior produtor mundial de laranjas; contudo, parte desta produção é perdida ao longo da pós-colheita. Essas perdas podem ser minimizadas controlando-se a incidência de danos físicos nas operações de colheita e carregamento. Os impactos podem alterar negativamente aspectos qualitativos e quantitativos da produção. O objetivo desta pesquisa foi mensurar a magnitude dos impactos em dois tipos de colheita (manual e derriça) e durante as etapas desde a coleta dos frutos nas sacolas até o carregamento de laranjas para indústria e, adicionalmente, avaliar em laboratório a qualidade físico-química de frutos submetidos a magnitude de impactos similares aos encontrados em campo. Para a avaliação da magnitude dos impactos, foi utilizada a esfera instrumentada (760 mm, Techmark, Inc, USA). Durante armazenamento por seis dias, as avaliações físico-químicas foram: perda de massa fresca, teores de sólidos solúveis, acidez titulável, teor de ácido ascórbico, pH, firmeza e coloração da casca. Os maiores impactos avaliados foram na colheita, durante a prática da derriça, e no carregamento, ao longo da transferência do armazenamento para o caminhão, com valores médios de aceleração entre 249,5 e 531,52G (m s-2). A incidência de impactos nas laranjas foi responsável pela redução de até 5,5%; 8,7%; 4,6% e 0,5 % em relação ao controle para sólidos solúveis, acidez titulável, ácido ascórbico e massa fresca, respectivamente. Impactos durante a colheita e em várias etapas anteriores a industrialização devem ser controlados, pois interferem na qualidade e na fisiologia pós-colheita de laranjas ‘Valência’. (AU)

Processo FAPESP: 10/51155-6 - Unidade movel de colheita e beneficiamento de frutas e hortalicas.
Beneficiário:Marcos David Ferreira
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular